Avaliação do surgimento de comorbidades em pacientes com doença de Graves tratados com iodo radioativo em acompanhamento por mais de 10 anos
AUTOR(ES)
Azevedo, Fernanda Vieira Ramalho de, Blotta, Francisco Gomes da Silva, Goirgetta, Juliana Malheiros, Noé, Rosângela, Vaisman, Mário
FONTE
Arq Bras Endocrinol Metab
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-02
RESUMO
OBJETIVOS: Avaliar o surgimento de comorbidades cardiovasculares e/ou neoplásicas e a taxa de mortalidade nos pacientes com hipertireoidismo em decorrência da doença de Graves tratados com iodo radioativo há mais de 10 anos. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo retrospectivo com análise de prontuários do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, Universidade Federal do Rio de Janeiro, entre janeiro de 1981 e novembro de 1999. RESULTADOS: Foram avaliados 107 pacientes (93 mulheres e 14 homens), com uma mediana de idade de 54 anos. Comparando o grupo de pacientes que receberam iodo radiativo com grupo de pacientes eutireoidianos pós-tratamento com drogas antitireoidianas (DAT), foi observado aumento significativo no surgimento de hipertensão arterial (HAS) e dislipidemia, mas não na taxa de mortalidade. CONCLUSÃO: Para avaliar a real influência da terapêutica com iodo radioativo no surgimento dessas comorbidades e na taxa de mortalidade, é necessário um tempo maior de acompanhamento. A idade e o tempo de exposição aos efeitos do hipertireoidismo parecem influenciar no surgimento dessas comorbidades.
ASSUNTO(S)
iodo radioativo hipertireoidismo comorbidades mortalidade
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