Avaliação do programa de triagem para o hipotireoidismo congênito no estado de Sergipe
AUTOR(ES)
Ramalho, Roberto J.R., Valido, Daisy P., Aguiar-Oliveira, Manuel H.
FONTE
Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2000-04
RESUMO
Nesta pesquisa fizemos uma avaliação da oportunidade nas diversas etapas que compõem o mecanismo de detecção do Programa de Triagem para o Hipotireoidismo Congênito, sua cobertura e a freqüência de casos no serviço público de saúde em Sergipe. Levantamos a idade de todas as crianças (2994) submetidas à triagem para detecção neonatal do hipotireoidismo congênito e fenilcetonúria em suas diversas fases, no período de junho a dezembro de 1995. A idade da criança na coleta do exame, foi de 30±19 dias (média±DP). A idade, quando o resultado da triagem chegou ao centro de saúde, foi de 48±7 dias, quando entregue à família, de 66±18 dias e quando visto pelo pediatra da unidade, de 80±40 dias. Crianças com resultados alterados são referidas para serviços especializados sem nenhum pacto de prioridade. Com relação à cobertura, apenas 5% das crianças do interior do Estado e 42% da capital foram examinadas. A morosidade nas etapas do programa e a baixa cobertura de crianças submetidas ao teste de triagem comprovam a hipótese de que o referido programa de governo não está atingindo seus objetivos principais que são o tratamento oportuno e a cobertura a todas as crianças recém-nascidas, a fim de que sejam prevenidas suas seqüelas.
ASSUNTO(S)
hipotireoidismo congênito rastreamento neonatal relação custo-benefício tiroxina
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