Avaliação do potencial de inóculo de patógenos em sementes: sua relação com a qualidade fisiológica e quantificação do DNA por qPCR

AUTOR(ES)
FONTE

J. Seed Sci.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-09

RESUMO

Resumo: Diante do que já se conhece em sanidade de sementes e tendo-se em mãos métodos moleculares para a detecção dos fungos Stenocarpella maydis, Stenocarpella macrospora em sementes de milho, Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides em algodão e Corynespora cassiicola em soja, objetivou-se neste estudo avaliar o vigor das sementes em função dos diferentes potenciais de inóculo. Os isolados dos fungos foram inoculados nas sementes por meio da técnica de restrição hídrica pela qual se obtém diferentes potenciais de inóculo, que foram representados por P0, P24, P48 e P96 e P0, P36, P108 e P144, que correspondem à exposição das sementes aos períodos de tempo de 0, 24, 48, 96 horas (milho e algodão) e nos tempos 0, 36, 108 e 144 horas (soja), respectivamente. As sementes foram submetidas aos testes de germinação, condutividade elétrica, sanidade e qPCR. Pelo blotter test, na maioria dos patossistemas, houve maior incidência do fungo com o aumento do potencial de inóculo. Foi observada uma queda na porcentagem de germinação de todas as espécies com o aumento do potencial de inóculo, assim como maior degradação das membranas das sementes. A qPCR confirmou que nas sementes mais prejudicadas havia maior quantidade de inóculo dos patógenos.

ASSUNTO(S)

patologia de sementes fungos milho soja algodão

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