Avaliação do estado nutricional, de seis domínios da qualidade de vida e da capacidade de tomar decisão de idosos institucionalizados e não-institucionalizados no município de Porto Alegre, RS

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

Introdução: O envelhecimento populacional tornou-se realidade em nosso meio e surge acompanhando uma transição social. A busca por Instituições de Longa Permanência (ILPs) para idosos, surge como uma alternativa para as famílias de baixa renda ou para idosos que perderam seus vínculos familiares. As doenças que surgem com o avanço da idade, podem levar a diminuição drástica da qualidade de vida. Mais do que nunca, enfatiza-se a identificação dos fatores que promovem o bem-estar, incluindo saúde, estado nutricional e forma física. Hábitos nutricionais positivos influenciam claramente a qualidade da vida que uma pessoa pode esperar nos seus últimos anos. O que está em jogo na velhice é a autonomia, que está intimamente relacionada à capacidade de tomar decisões à medida que é necessário que o indivíduo tenha capacidade de exercê-la, de determinar e executar seus próprios desígnios. Objetivo: Avaliar o estado nutricional, seis domínios da qualidade de vida e a capacidade de tomar decisão em idosos institucionalizados e não-institucionalizados no município de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Método: Foi realizado um estudo do tipo transversal, com idosos institucionalizados e não institucionalizados, de Porto Alegre - RS. Foram estudados 248 idosos, sendo realizadas as avaliações do estado nutricional, através da Mini-Avaliação Nutricional e da antropometria, de seis domínios da qualidade de vida, utilizando o instrumento WHOQOL-old e da capacidade de tomar decisão (Instrumento Desenvolvimento Psicológico-Moral). Resultados: Dos 248 idosos, 71% residiam em suas casas, 79% da amostra total eram mulheres, a média etária do grupo institucionalizado permaneceu mais alta (817 anos) e ambos grupos foram classificados com sobrepeso pelo IMC, apenas 2% da amostra foi classificada com desnutrição pela MAN. O grupo não institucionalizado apresentou melhor qualidade de vida. Os dois grupos permaneceram na fase conscienciosa do desenvolvimento psicológico-moral, o que lhes garante capacidade para tomada de decisão. Considerações Finais: As associações entre as variáveis estudadas e a institucionalização ou não dos participantes teve apenas repercussão na qualidade de vida, que foi superior nos idosos não-institucionalizados

ASSUNTO(S)

envelhecimento nutriÇÃo saÚde do idoso gerontologia avaliaÇÃo nutricional geriatria tomada de decisÕes medicina idosos qualidade de vida

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