Avaliação do DNA circulante livre de células no plasma como um biomarcador de diferentes doenças da tireoide
AUTOR(ES)
Caglar, Ozge; Cilgin, Begum; Eroglu, Mustafa; Cayir, Akin
FONTE
Braz. j. otorhinolaryngol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-06
RESUMO
Resumo Introdução: Muitos estudos foram realizados em proteômica, genômica, epigenética e imunogenética em vários fluidos corporais. Entre esses, o DNA circulante livre de células (cfDNA) despontou na literatura em 1948, mas não foi estudado por muitos anos devido a deficiências tecnológicas. Após recentes avanços, a genometástase é mencionada e novas pesquisas tornam-se necessárias nessa área. Nesse sentido, o cfDNA é conhecido por ser uma importante biomolécula. Objetivo: A presença de DNA livre de células no sistema circulatório pode oferecer uma excelente oportunidade para fornecer novos biomarcadores para doenças da tireoide. Este estudo experimental foi conduzido para determinar a quantidade de cfDNA em diferentes doenças da tireoide e então avaliar se a concentração de cfDNA variou entre os grupos com doença e o grupo controle. Método: No total, 121 indivíduos foram incluídos no estudo. Coletamos amostras de sangue e, em então, determinamos a concentração de cfDNA no plasma de amostras de sangue de três grupos: tireoidite (n = 33), benigno (n = 37) e maligno (n = 30) e de um grupo controle (n = 21). Resultados: As medianas dos valores dos grupos de cfDNA foram de 1.610, 1.665, 1.685 e 576 ng/mL para os grupos tireoidite, benigno, maligno e controle, respectivamente. Os achados mostraram que o cfDNA dos três grupos com doença era significativamente maior do que o do grupo controle (p < 0,0001). Cada grupo foi comparado em termos de cfDNA e os p-valores de benigno-tireoidite, benigno-maligno e tireoidite-maligno foram de 0,09, 0,65 e 0,29, respectivamente. Conclusões: Como resultado, as óbvias diferenças entre as doenças da tireoide e os controles sugerem que o cfDNA é digno de atenção como um biomarcador para avaliação adicional das diferentes doenças da tireoide. Da mesma forma, isso pode indicar uma clara tendência de que o cfDNA também pode ser utilizado para distinção das diferentes doenças da tireoide.
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