Avaliação do desempenho isocinético da musculatura extensora e flexora do joelho de atletas de futsal em membro dominante e não dominante
AUTOR(ES)
Ferreira, Aparecido Pimentel, Gomes, Sérgio Adriano, Ferreira, Carlos Ernesto Santos, Arruda, Miguel de, França, Nanci Maria de
FONTE
Revista Brasileira de Ciências do Esporte
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-09
RESUMO
OBJETIVO: avaliar o desempenho isocinético da musculatura extensora e flexora do joelho em atletas de futsal nos membros DO e ND. METODOLOGIA: participaram 23 atletas, com idade de 27,1 ± 3,6 anos, massa corporal 72,7 ± 12,6kg e estatura 1,75 ± 6,7m. Realizou-se 6 repetições máximas nas velocidades de 60, 120, 180 e 300º.s-1, em ordem crescente no dinamômetro isocinético. Avaliou-se pico de torque (PT), PT normalizado (PTN), PT médio (PTM), potência média (PM), trabalho total da repetição máxima (TTRM) e quantidade de trabalho total (QTT). RESULTADOS: no movimento de flexão, a PM 180º.s-1 foi 6,7% maior no membro DO (p < 0,05). No movimento de extensão, o ND superou o DO (p < 0,05), sendo: PT 60º.s-1 (+7,6%), PTN 60º.s-1 (+7,0%), TTRM 120º.s-1 (+6,0%), PM 60º.s-1 (+6,6%) e 120º.s-1 (+5,2%), QTT 60º.s-1 (+6,9%) e 120º.s-1 (+7,5%) e PTM 60º.s-1 (+7,3%) e 120º.s-1 (+5,2%). Exceto pela PM e TTRM, todas as variáveis apresentaram maior desempenho a 60º.s-1. CONCLUSÃO: apesar das diferenças entre DO e ND, essas diferenças não os predispõem à incidência de lesões.
ASSUNTO(S)
atleta força muscular potência desequilíbrio muscular joelho
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