Avaliação do conhecimento de enfermeiros sobre a escala de coma de Glasgow em um hospital universitário

AUTOR(ES)
FONTE

Einstein (São Paulo)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-06

RESUMO

RESUMO Objetivo Avaliar o conhecimento de enfermeiros de unidades críticas, serviços de emergência e unidades de terapia intensiva em relação à escala de coma de Glasgow. Métodos Estudo transversal e analítico com 127 enfermeiros de unidades críticas de um hospital universitário. Utilizou-se entrevista estruturada com 12 questões que avaliaram conhecimento sobre a escala. Associação do conhecimento com variáveis sociodemográficas dos profissionais foi verificada pelo teste de Fisher, teste χ2 e razão de verossimilhança. Resultados Houve predominância de mulheres, média de idade de 31,1 anos, especialistas, mais de 5 anos de formado e experiência profissional de 1 a 3 anos. Na avaliação do melhor escore possível para pontuação na escala (questão 3), enfermeiros com tempo de formação maior que 5 anos apresentaram menor porcentual de acertos (p=0,0476). Em relação à questão 7, que avaliou qual intervalo da escala indicava gravidade moderada do trauma craniencefálico, observou-se que quanto maior o tempo de experiência, maior o porcentual de acertos (p=0,0251), sendo que enfermeiros do serviço de emergência tiveram mais acertos nessa questão em relação aos das unidades de terapia intensiva (p=0,0143). Além disso, enfermeiros formados há mais de 5 anos apresentaram menor porcentual de acertos nessa questão (p=0,0161). Quando se identificou como deve ser iniciada a avaliação da resposta motora, enfermeiros com maior tempo de trabalho na unidade apresentaram mais acertos (p=0,0119). Conclusão Tempo de formação, experiência e trabalho na unidade interferiu no conhecimento de enfermeiros sobre a escala, evidenciando necessidade de capacitação.

ASSUNTO(S)

avaliação em enfermagem conhecimento enfermeiras e enfermeiros escala de coma de glasgow transtornos da consciência

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