Avaliação do banco de germoplasma de mexericas com relação às características físico-químicas e suscetibilidade à mancha marrom de alternária

AUTOR(ES)
FONTE

Bragantia

DATA DE PUBLICAÇÃO

11/03/2014

RESUMO

A produção de tangerinas alcança expressão econômica em alguns estados brasileiros, principalmente em São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Nos últimos anos, um interesse crescente pelas mexericas tem sido observado no estado de São Paulo, possivelmente pela inviabilidade econômica de manterem-se pomares das principais variedades comerciais para frutos de mesa, tangerina Ponkan e tangor Murcott, devido à alta suscetibilidade à mancha marrom de alternária (MMA). O objetivo deste trabalho foi caracterizar 33 acessos de mexericas do Banco Ativo de Germoplasma de Citros do Instituto Agronômico de Campinas (BAG Citros IAC), visando selecionar variedades com boas características físico-químicas como massa, altura e largura de frutos, cor da casca, rendimento de suco, acidez, sólidos solúveis e Ratio e resistência à MMA para que possam ser comercializadas em outros períodos do ano, em comparação com a variedade mexerica Rio IAC 194, padrão desse grupo, cuja maturação é de meia-estação. Os resultados demonstraram que cerca de 85% dos acessos de mexerica avaliados em campo e in vitro apresentaram resistência à MMA. Selecionaram-se cinco acessos precoces e 11 mais tardios que a Rio IAC 194 como boas alternativas para a ampliação do período de safra de mexericas no estado de São Paulo.

ASSUNTO(S)

citrus deliciosa alternaria alternata resistência a doenças

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