Avaliação do atendimento às vítimas de acidentes de trânsito por plantonista clínico e cirurgião na sala de emergência hospitalar
AUTOR(ES)
MARQUES, VLAUDIMIR DIAS, LEMOS, MAURICIO MEDEIROS, BANDEIRA, CESAR ORLANDO PERALTA, SEIDEL, AMÉLIA CRISTINA, PELOSO, SANDRA MARIA, CARVALHO, MARIA DALVA DE BARROS
FONTE
Rev. Col. Bras. Cir.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-12
RESUMO
RESUMO Objetivo: avaliar o atendimento às vítimas de acidentes de trânsito por médicos plantonistas cirurgiões e/ou clínicos na sala de emergência hospitalar. Métodos: estudo retrospectivo, descritivo e exploratório do atendimento às vítimas de acidentes de trânsito da área urbana de Maringá-PR, entre julho de 2013 e julho de 2014, em hospitais referenciados. Questionário aplicado aos médicos plantonistas avaliou dados demográficos e a formação profissional. Resultados: dos 688 prontuários avaliados, 99% apresentavam Revised Trauma Score pré-hospitalar de 12. Análise estatística mostrou que nos atendimentos feitos por Clínicos (n=187), a anotação dos escores da Escala de Coma de Glasgow e a realização de procedimentos cirúrgicos foram feitas em menor número e, em contrapartida, a anotação dos valores de pressão arterial sistêmica foi realizada em maior número quando comparados com atendimentos feitos por Cirurgiões (n=501). Houve relação estatisticamente significativa (p<0,01) entre o tempo de permanência hospitalar e a especialidade cirúrgica, com maior chance (OR bruta=28) observada no período de uma a seis horas para o grupo atendido pelos Clínicos. A maioria dos plantonistas que participaram do estudo eram jovens, com tempo de atividade em sala de emergência hospitalar de um a dois anos e com capacitação no curso do ATLS. Entre os que participaram do curso do ATLS, 60% o fizeram nos últimos quatro anos. Cirurgiões realizaram 73% dos atendimentos hospitalares. Conclusão: nos atendimentos às vítimas de trânsito com lesões leves, a Escala de Coma de Glasgow, os níveis de pressão arterial sistêmica, o tipo de tratamento na sala de emergência e o tempo de internação hospitalar tiveram abordagens diferentes entre Clínicos e Cirurgiões.
ASSUNTO(S)
acidentes de trânsito clínicos gerais cirurgiões serviços médicos de emergência avaliação de programas e instrumentos de pesquisa
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