Avaliação do ácido lático em indivíduos com hemiparesia pós-acidente vascular encefálico após estimulação elétrica para fortalecimento muscular

AUTOR(ES)
FONTE

Fisioterapia e Pesquisa

DATA DE PUBLICAÇÃO

2009-06

RESUMO

O fortalecimento da musculatura parética promove melhora da capacidade funcional, o que pode ser obtido pela estimulação elétrica funcional (EEF), porém são necessários parâmetros específicos para evitar fadiga muscular. Este estudo visou verificar, em indivíduos com hemiparesia pós-AVE, o tempo de repouso (time off) necessário para reabsorção do ácido lático durante a EEF, de modo a evitar a fadiga - detectada por lactacidemia (concentração excessiva de ácido lático). Foram coletadas amostras de sangue de 18 indivíduos portadores de hemiparesia em sete momentos, antes, durante e após a EEF. A corrente quadrada bifásica, de 50 Hz, foi usada com time on de 10 segundos (s) e o time off variou de 10 s (protocolo 1) a 30 s (protocolo 2), sobre o ponto motor do músculo tibial anterior. Na análise do sangue coletado, não foi encontrada diferença estatisticamente significante (p>0,05) entre os dois protocolos; tampouco foi registrada diferença no período imediatamente pós-terapia. Pode-se pois afirmar que a ferramenta utilizada para mensurar lactacidemia não se mostrou eficaz na detecção da fadiga muscular, inviabilizando verificar o tempo ideal de repouso (time off), sendo necessários mais estudos em busca de protocolos seguros. Sugere-se a continuidade deste estudo, com alteração do músculo e atividade funcional eliciada pela estimulação elétrica, bem como uma ferramenta alternativa na mensuração e detecção da fadiga muscular.

ASSUNTO(S)

acidose láctica fadiga muscular paresia terapia por estimulação elétrica

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