Avaliação de vacinas contra Clostridium perfringens tipos C e D

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

17/02/1997

RESUMO

Sete vacinas comerciais contra clostridioses, que continham em sua composição toxóides de Clostridium perfringens tipos C e/ou D, foram avaliadas quanto à esterilidade, inocuidade c eficiência. Seis vacinas foram produzidas no Brasil e uma foi importada. Como controle dos testes, empregou-se um toxóide bivalente padrão de C. perfringens C e D. Todas as vacinas testadas foram estéreis quando semeadas em meios para pesquisa dc bactérias e fungos e mostram-se inócuas quando administradas por via intraperitoneal em camundongos. Quanto à eficiência, determinada pelo teste de soro-neutralização em camundongos a partir do `pool" de soros de coelhos imunizados, a vacina importada e o toxóide padrão, apresentaram títulos de anticorpos séricos superiores aos níveis mínimos exigidos de 10 e 5 UI/mL para as toxinas beta e épsilon, produzidas por C. perfringens tipos C e D, respectivamente. As vacinas produzidas no Brasil foram ineficientes em estimular níveis sorológicos de beta e épsilon antitoxinas compatíveis com os níveis de teste recomendados para controle destes produtos. Quatro dos seis toxóides de origem nacional, testados em caprinos, não apresentaram níveis de antitoxinas detectáveis com os níveis de testes de L+ ou L+/10 para beta e épsilon toxinas, respectivamente. As toxinas utilizadas para realização dos testes foram produzidas em membrana de diálise.

ASSUNTO(S)

clostridiose vacinas teses.

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