Avaliação de sistemas cerâmicos de baixa fusão combinados com titânio grau 2 e 5 por ensaio flexão e microscopia eletrônica de varredura

AUTOR(ES)
FONTE

Journal of Applied Oral Science

DATA DE PUBLICAÇÃO

2003-12

RESUMO

Foram avaliados dois substratos metálicos (titânio comercialmente puro ou grau 2 e a liga Ti-6Al-4V ou grau 5) combinados com a três sistemas cerâmicos de baixa fusão (PBF) sobre a resistência de união pelo teste de flexão de três pontos e a natureza da fratura porcelana-metal através da microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os resultados foram comparados a combinação da liga paládio-prata (Pd-Ag) com porcelana convencional (Duceram VMK68). Foram confeccionadas sessenta tiras de metal medindo 25x3x0.5mm, sendo 30 de titânio grau 2 e 30 de titânio grau 5 sobre os quais foram aplicadas as porcelanas: Vita Titankeramik, Triceram e Duceratin (10 espécies de cada porcelana) nas dimensões de 8x3x1mm. O grupo controle era composto de 10 especies de Pd-Ag alloy/ com a porcelana Duceram VMK68. Na análise estatística utilizou-se análise de variância (ANOVA) e o teste de Tukey em nível de significância de 5%. Os resultados indicaram que a resistência de união do grupo controle (48.0 ± 4.0) foi estatisticamente significante maior que nos substratos Ti-2 (26.7 ± 4.1) e Ti-5 (25.2 ± 2.2). Os resultados dos substratos de Ti-2 e Ti-5 com a porcelana Duceratin foram estatisticamente significante menores quando comparados ao Ti-2 com a porcelana Vitatitankeramik. A análise pela MEV indicou fraturas predominantemente do tipo adesiva para as amostras de Ti-2 e Ti-5, e coesivas para o grupo controle PdAg/Duceram. O grupo controle apresentou maior resistência de união comparadas às amostras que empregaram as PBF. Entre as porcelanas de baixa fusão, os menores resultados foram obtidos com a porcelana Duceratin em ambos os substratos. A análise pela MEV confirmou os resultados do teste de flexão.

ASSUNTO(S)

titânio cerâmicas de baixa fusão porcelana

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