Avaliação de sensibilidade objetiva versus sensibilidade subjetiva após fraturas de zigoma

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. odontol. UNESP

DATA DE PUBLICAÇÃO

10/10/2016

RESUMO

Resumo Introdução Cirurgiões bucomaxilofaciais frequentemente tratam fraturas do complexo zigomaticofacial e, com isso, os sinais e sintomas auxiliam o profissional a estabelecer o diagnóstico e a conduta frente a cada caso. A presença de alteração de sensibilidade é um sintoma frequente neste tipo de trauma. Objetivo Avaliar comparativamente a presença e as alterações de sensibilidade subjetiva e sensibilidade objetiva após fraturas de zigoma. Metodologia Foram selecionados 14 pacientes com fraturas unilaterais de zigoma. A sensibilidade subjetiva foi avaliada por meio de um questionário e a sensibilidade objetiva, mensurada por meio do monofilamento de Semmes-Weinstein. Resultado Os resultados mostraram alteração de sensibilidade em 13 pacientes (92,84%); destes, oito pacientes (57,13%) apresentaram alterações de ordem subjetiva e dez (71,42%), de ordem objetiva. Alterações concomitantes de sensibilidade subjetiva e sensibilidade objetiva foram encontradas em cinco pacientes (35,71%). Afetados exclusivamente por um tipo de alteração de sensibilidade somaram oito pacientes (57,13%); destes, cinco pacientes (35,71%) apresentaram somente alterações objetivas e três pacientes (21,42%), apenas alterações subjetivas. A única queixa de sensibilidade subjetiva encontrada foi a hipoestesia, com sete casos (50%). Conclusão As alterações de sensibilidade são frequentemente encontradas após fraturas de zigoma, existindo uma forte correlação entre a perda da percepção subjetiva e a perda da sensibilidade objetiva; porém, ocorre predominância de alterações de ordem objetiva.

ASSUNTO(S)

nervo maxilar traumatismos faciais parestesia

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