Avaliação de reforços vacinais contra a coqueluche para adolescentes e adultos na cidade de São Paulo
AUTOR(ES)
Freitas, Angela Carvalho, Okano, Valdir, Pereira, Júlio Cesar Rodrigues
FONTE
Revista de Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-12
RESUMO
OBJETIVO: Desenvolver um modelo capaz de acessar resultados de diferentes possíveis estratégias de reforço vacinal contra a coqueluche, na cidade de São Paulo. MÉTODOS: O modelo matemático dinâmico proposto é dependente da idade e considerou perda da imunidade vacinal com o avanço da idade. A matriz "who acquire infection from whom" foi utilizada para inserir as diferentes dinâmicas de contatos entre os grupos etários. Diferentes estratégias vacinais foram testadas, acrescentando reforços vacinais ao atual esquema utilizado, e três diferentes estratégias foram reportadas: (i) 35% ou (ii) 70% de cobertura vacinal na idade de 12 anos e (iii) coberturas vacinais de 35% aos 12 anos e 70% aos 20 anos ao mesmo tempo. RESULTADOS: A estratégia (i) produziu redução de 59% nos casos de coqueluche e 53% de redução entre os menores de um ano; a estratégia (ii) alcançou redução de 76% nos casos e de 63% entre os menores de um ano; a estratégia (iii) reduziu em 62% o total de casos e 54% entre os menores de um ano. DISCUSSÃO: Reforço vacinal contra a coqueluche aos 12 anos é a melhor estratégia dentre as testadas, pois gera maior redução de casos em todas as idades e alcança maior impacto entre os menores de um ano, os mais vulneráveis às complicações da coqueluche.
ASSUNTO(S)
vacina contra coqueluche administração & dosagem coqueluche prevenção & controle cobertura vacinal modelos matemáticos
Documentos Relacionados
- Whooping cough - theoretical evaluation of new vaccination strategies in São Paulo - Brazil
- Padrões alimentares de adolescentes na cidade de São Paulo
- Agressões físicas e sexuais contra idosos notificadas na cidade de São Paulo
- Notificação de violência intrafamilar contra a mulher idosa na cidade de São Paulo
- Violências contra crianças e adolescentes: análise de quatro anos de notificações feitas ao Conselho Tutelar na cidade de Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil