AVALIAÇÃO DE MODELOS POLINOMIAIS NÃO-SEGMENTADOS NA ESTIMATIVA DE DIÂMETROS E VOLUMES COMERCIAIS DE Pinus taeda
AUTOR(ES)
Assis, Adriana Leandra de, Scolforo, José Roberto Soares, Mello, José Márcio de, Oliveira, Antônio Donizette de
FONTE
Ciênc. Florest.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2002-12
RESUMO
RESUMO Este estudo foi realizado com os objetivos de: construir equações com potências de grandezas fracionárias, unitárias e de dezenas, na tentativa de representar melhor a ponta, a porção média e a base da árvore respectivamente; construir equações polinomiais compatíveis com uma equação volumétrica; avaliar a acuracidade de três modelos polinomiais não-segmentados para estimar diâmetros e volumes ao longo do fuste de Pinus taeda; verificar se o melhor modelo para estimar diâmetros ao longo do fuste é também o melhor para estimar volumes totais e parciais. A base de dados utilizada foi composta por 58 árvores de Pinus taeda cubadas rigorosamente pelo método de Smalian, nas propriedades da empresa PISA - Papel de Imprensa S/A, na região de Jaguariaíva - PR. As 58 árvores foram divididas em oito classes diamétricas, e procedeu-se ao ajuste de três modelos polinomiais não-segmentados para cada classe diamétrica e para o conjunto total dos dados. Os modelos não-segmentados testados foram o de Schöepfer (1966); o de Hradetzky (1976); e o de Goulding e Murray (1976). A acuracidade dos modelos para estimar diâmetros e volumes ao longo do fuste foi avaliada por meio das seguintes estatísticas: coeficiente de determinação, erro padrão residual, análise gráfica dos perfis médios dos fustes, desvio médio em cada posição de medição ao longo do fuste, desvio-padrão das diferenças, soma de quadrados do resíduo relativo e resíduo percentual. Com base nas quatro últimas estatísticas, foi elaborado um “ranking” para detectar o modelo que propiciou estimativas mais acuradas de diâmetros e volumes em cada posição de medição do fuste, por ocasião da cubagem rigorosa. Como principais resultados, pode-se destacar que os modelos de Hradetzky (1976) é o mais estável na estimativa das duas variáveis estudadas. O modelo de Goulding e Murray (1976) é preciso para estimar diâmetros e volumes ao longo do fuste de Pinus taeda na região de estudo, apenas se o ajuste for por classe diamétrica. O modelo de Schöepfer (1966) mostrou estimativas tendenciosas ao longo de todo o fuste, em todas as classes diamétricas estudadas.
ASSUNTO(S)
polinô mio não-segmentado função de afilamento
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