AVALIAÇÃO DE LEGUMINOSAS COM POTENCIAL DE USO PARA ADUBOS VERDES NOS TABULEIROS LITORÂNEOS DO PIAUÍ

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Caatinga

DATA DE PUBLICAÇÃO

2018-07

RESUMO

RESUMO A adubação verde pode atribuir melhorias físicas, químicas e biológicas aos solos, porém, são escassas as informações de uso no nordeste brasileiro. Objetivou-se avaliar o ciclo fenológico e as produtividades de fitomassa de sete espécies de leguminosas. O trabalho foi conduzido durante o segundo semestre de 2015, em delineamento inteiramente casualizado, com sete tratamentos e quatro repetições. Aos 100 dias após semeadura (DAS) foram determinadas a altura das plantas, massa fresca (MFPA) e seca da parte aérea (MSPA), massa fresca (MFR) e seca da raiz (MSR). Avaliou-se também a germinação, florescimento e maturação das vagens. As maiores médias para MFPA foram obtidas pelas Crotalaria breviflora e Crotalaria mucronata, seguidas da Canavalia ensiformis. As mais produtivas para MSPA foram C. breviflora, C. ensiformis, C. mucronata, e Cajanus cajan Cv IAPAR 43. As maiores médias para MFR foram obtidas pelas C. breviflora e C. mucronata, seguidas do C. cajan Cv Fava Larga. A C. mucronata, C. cajan Cv IAPAR 43 e C. breviflora foram as espécies que obtiveram as maiores médias de MSR. A Crotalaria juncea, C. ensiformis e C. cajan Cv IAPAR 43 foram as espécies mais precoces em relação à floração, enquanto que C. cajan Cv Fava Larga foi a espécie mais tardia. C. juncea foi a mais precoce, entre todas as espécies estudadas, para a variável maturação das vagens. As espécies de leguminosas testadas obtiveram, durante o período de avaliação, resultados iniciais promissores, podendo atender as expectativas de produção de biomassa, além de contribuir para a sustentabilidade dos solos desta região.

ASSUNTO(S)

adubação verde biomassa vegetal tabuleiros costeiros do piauí.

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