Avaliação de índices prognósticos para pacientes idosos admitidos em unidades de terapia intensiva
AUTOR(ES)
Alves, Carlos José, Franco, Gilberto Paulo Pereira, Nakata, Carla Tyene, Costa, Gabriele Laura Galvão, Costa, Giovanna Laura Galvão, Genaro, Maíra Sant'Anna, Agostini, Gisele, Luz, Jamila Luciana da, Leite, Marieli Fernanda Martins
FONTE
Revista Brasileira de Terapia Intensiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-03
RESUMO
OBJETIVO: Os idosos constituem uma população com características próprias e freqüentes admissões em unidades de terapia intensiva. O presente estudo teve por objetivo avaliar a capacidade de predizer a sobrevida desses pacientes através dos índices APACHE II, UNICAMP II, SAPS II e SAPS 3 equações global e América Central/Sul. MÉTODOS: Foram incluídos pacientes idosos admitidos no período de 01/01/2006 a 31/12/2006, definidos como idade > 60 anos. Foram excluídos aqueles reinternados. Nos pacientes restantes, analisou-se a taxa de letalidade padronizada, a calibração e a discriminação para cada índice. O evento avaliado foi óbito ou alta hospitalar. RESULTADOS: Foram admitidos na UTI 386pacientesidosos,sendo36excluidospor reinternações, restando 350 para análise. A taxa de letalidade padronizada aproximouse da unidade em todos os índices, exceto no SAPS II (TLP=1,5455) que subestimou a letalidade. A calibração, por meio dos testes de Hosmer-Lemeshow, foi inadequada (p < 0,05), exceto para o UNICAMP II (p > 0,5). Na curva de calibração, os modelos se afastaram da linha ideal. Todos mostraram excelente discriminação por meio da área sob curva recebedora das características dos operadores ( > 0,8). CONCLUSÕES: Na população estudada, os modelos apresentaram excelente discriminação e calibração inadequada. O SAPS II subestimou a letalidade.
ASSUNTO(S)
cuidados intensivos unidades de terapia intensiva Índice de gravidade de doença prognóstico idoso
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