Avaliação de cultivares e hibridos de bananeira em lavras, MG

AUTOR(ES)
FONTE

Ciência e Agrotecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2003-02

RESUMO

Avaliaram-se os genótipos de bananeira Nam, Pioneira, Caipira, Prata Anã, Grande Naine, SH36-40, FHIA 18, FHIA 01 e PV 03-44, em condições de sequeiro na região sul de Minas Gerais, com o objetivo de identificar os mais produtivos e com melhor adaptação edafoclimática, em comparação com as cultivares Prata e Prata Anã, tradicionalmente cultivadas nessa região. O ensaio foi conduzido na Fazenda Experimental da EPAMIG, em Lavras, no período de 1997 a 1999. Cada genótipo foi plantado em blocos de 50 plantas, no espaçamento 3,0 x 3,0 m, sendo a parcela útil as 24 plantas centrais e uma por repetição. O híbrido SH36-40 foi superior aos demais em peso médio dos cachos (16,56 kg), frutos (171,00 g), diâmetro (4,21 cm) e comprimento dos frutos (17,64 cm) nos três primeiros ciclos. Isso corresponde a um rendimento de 18,5 t/ha, cerca de duas vezes maior que a produção das cultivares Prata Anã, Pioneira, Nam, Caipira e três vezes maior que a do híbrido PV 03-44. O híbrido SH 36-40 apresentou, ainda, porte médio de 2,75 m, ciclo em torno de 17,5 meses e o menor período da emissão à colheita do cacho, inferior a 4,83 meses para as plantas-mãe, filha e neta. Esse híbrido apresentou também um menor e mais tardio perfilhamento. Os híbridos SH 36-40 e FHIA 01 apresentaram os maiores incrementos nos pesos dos cachos e dos frutos do primeiro para o terceiro ciclo. As cultivares Caipira, Prata Anã, Pioneira e Nam produziram cachos com peso médio inferior a 9,0 kg e o híbrido PV0344, inferior a 6,0 kg. A cv. Caipira foi a mais tardia, com um ciclo em torno de 22 meses e a Prata Anã e Pioneira, as mais precoces, com cerca de 16,6 meses no primeiro ciclo e 15,5 no segundo e terceiro ciclos.

ASSUNTO(S)

musa spp. banana variedades produção e ciclo da cultura

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