Avaliação das atividades da vida diária dos pacientes com doença de Parkinson submetidos a cirurgia estereotáxica

AUTOR(ES)
FONTE

Arquivos de Neuro-Psiquiatria

DATA DE PUBLICAÇÃO

2002-06

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar o impacto da cirurgia estereotáxica sobre a realização das atividades da vida diária dos paciente com doença de Parkinson (DP). MÉTODO: Foram avaliados 30 pacientes com DP forma idiopática submetidos a cirurgia estereotáxica nos períodos pré-operatório, 1º, 3º, 6º e 12º mês pós-operatório, segundo as escala UPDRS - Item II (escala unificada para DP), Schwab & England e Hoehn & Yahr. Destes, nove pacientes foram também avaliados no 24º mês pós-operatório. RESULTADOS: Foram realizadas nove palidotomias póstero-ventrais (PPV), sendo duas à esquerda e sete à direita; duas PPV bilaterais no mesmo tempo cirúrgico; 17 talamotomias ventro-laterais (TVL), sendo 12 à esquerda e cinco à direita; duas TVL à esquerda com PPV à direita no mesmo tempo cirúrgico. Os escores médios, na fase off, das escalas utilizadas foram: 65,6 no pré-operatório,74 no 1º mês, 76,6 no 3º mês, 75,6 no 6º mês e 72,3 no 12º mês pós-operatório (Schwab & England); 21 no pré-operatório, 12,3 no 1º mês, 14,7 no 3º mês, 15,27 no 6º mês e 17,1 no 12º mês pós-operatório (UPDRS); 3,1 no pré-operatório, 2,8 no 1º mês, 2,7 no 3º mês, 2,8 no 6º mês e 2,85 no 12º mês pós-operatório (Hoehn & Yarh). CONCLUSÃO: A TVL e a PPV são procedimentos capazes de melhorar a independência dos pacientes para realização das atividades cotidianas, sendo constatado benefício maior nos seis primeiros meses de pós-operatório.

ASSUNTO(S)

doença de parkinson cirurgia estereotáxica atividades da vida diária

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