Avaliação das alterações anatômicas e funcionais do coto esofágico de pacientes portadores de megaesôfago avançado submetidos à esofagectomia subtotal laparoscópica
AUTOR(ES)
Terra Júnior, Júverson Alves, Terra, Guilherme Azevedo, Silva, Alex Augusto da, Crema, Eduardo
FONTE
Acta Cirurgica Brasileira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-09
RESUMO
OBJETIVO: Avaliar as alterações anatômicas e funcionais do coto esofágico e fundo gástrico de pacientes com megaesôfago avançado, submetidos à esofagectomia subtotal laparoscópica. MÉTODOS: Vinte pacientes com megaesôfago avançado, previamente submetidos à esofagectomia subtotal videolaparoscópica, foram avaliados. Foram realizados: avaliação radiológica do coto esofágico com o estômago transposto, eletromanometria endoscopia e exame histopatológico do coto esofágico e fundo gástrico,sem fazer tubo gástrico ou piloroplastia. RESULTADOS: Observou-se que a altura média e pressão da anastomose, na avaliação eletromanométrica, foram: 23,45cm (± 1,84cm) e 7,55mmHg (± 5,65mmHg), Em pacientes com megaesôfago III, a pressão da anastomose foi de 10,91mmHg (± 6,33mmHg), e a pressão do ESE, 31,89mmHg (±14,64mmHg) foram significativamente mais elevados do que aqueles em grau IV. A avaliação patológica detectou esofagite leve em 35% dos pacientes, moderada em 20% e acantose glicogênica em 45%. O exame do fundo gástrico mostrou que 50% dos pacientes foram infectados com Helicobacter pylori. Gastrite crônica ocorreu em 95% dos pacientes. CONCLUSÕES: A esofagectomia laparoscópica mostrou-se eficaz no tratamento de acalasia avançada. A anastomose em nível cervical tem um papel protetor para o coto esofágico ao evitar a agressão resultante de refluxo gástrico após a esofagectomia.
ASSUNTO(S)
laparoscopia esofagectomia acalasia esofágica
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