Avaliação da viabilidade do pólen como possível indicativo de tolerância a altas temperaturas em genótipos de tomateiro

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Fisiologia Vegetal

DATA DE PUBLICAÇÃO

2000-08

RESUMO

O objetivo foi avaliar o comportamento de cinco cultivares (Carmen, IPA-5, Príncipe gigante, Santa Clara e TSW-10) e uma linhagem de tomateiro (CL5915), quanto à tolerância a altas temperaturas, por meio da viabilidade do pólen. O Experimento I constou na coleta do pólen dos diferentes genótipos e germinação em lâminas contendo um meio com 10% de sacarose e 100 mg.L-1 de ácido bórico. As flores foram levadas à câmara de germinação regulada nas temperaturas 30ºC, 35ºC, 40ºC e 45°C por 1, 2, 3 e 4 horas. Foram avaliados a porcentagem de germinação do pólen e o comprimento do tubo polínico. O Experimento II constou no plantio dos genótipos em casa-de-vegetação e avaliação de caracteres agronômicos. Pela observação dos resultados obtidos por meio da técnica de germinação de pólen in vitro e para a porcentagem de fixação de frutos no cultivo in vivo em casa-de-vegetação, constata-se que, ao considerar as maiores temperaturas de exposição, a linhagem CL5915 foi a que apresentou a maior porcentagem de germinação de pólen e comprimento do tubo polínico, assim como a cultivar Santa Clara, inicialmente considerada como padrão de sensibilidade a alta temperatura, foi uma das que apresentaram menor porcentagem de germinação do pólen, como também menor fixação de frutos. Por outro lado, diferenças quanto aos resultados entre as técnicas in vitro e in vivo foram verificadas. Esse fato pode ser em virtude de as condições de temperatura na casa-de-vegetação não serem exatamente as mesmas em que os genótipos foram submetidos no laboratório, como por exemplo, permanecer um longo período na mesma temperatura, sem oscilações.

ASSUNTO(S)

germinação in vitro tomate lycopersicon esculentum

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