AVALIAÇÃO DA SEMEADURA DIRETA DE DUAS ESPÉCIES DE ÁRVORES NEOTROPICAIS COM O USO DE INSUMOS NATURAIS

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Árvore

DATA DE PUBLICAÇÃO

06/11/2017

RESUMO

RESUMO A semeadura direta de espécies arbóreas nativas pode ser uma alternativa de baixo custo para a restauração florestal. O trabalho teve como objetivo avaliar a semeadura direta de duas espécies do Sul do Brasil, Schinus terebinthifolius Raddi e Citharexylum solanaceum Chamisso, comparando com um plantio de mudas. Os efeitos e os custos da adição de solo florestal e serapilheira também foram avaliados na semeadura direta. O experimento foi realizado durante 2009/2010. Os tratamentos de semeadura direta foram CONTROL - controle sem semeadura, TSEED - somente semeadura, TLITTER - semeadura com serapilheira, TTOPSOIL - semeadura com solo florestal, TBOTH - semeadura com serapilheira e com solo florestal, LTCONTROL - controle com serapilheira e solo florestal. A espécie C. solanaceum não germinou no campo. A espécie S. terebinthifolius apresentou maior germinação na TBOTH com 30 dias (21,6%) e 360 dias (9,0%), correspondendo a uma densidade de 9.000 plantas/ha aos 360 dias. A semeadura com serapilheira isoladamente contribuiu menos para a sobrevivência do que o solo florestal, no entanto, um efeito sinérgico entre os dois tratamentos foi observado. O TBOTH proporcionou maior crescimento (42 cm de altura em 360 dias). Os custos da semeadura direta com insumos (isoladamente ou combinado) foram maiores do que o plantio de mudas convencional por unidade de área. Entretanto, o custo por muda sobrevivente foi maior na semeadura direta sem insumos. Mudas plantadas de S. terebinthifolius atingiram 88,5 cm de altura após 360 dias. Plântulas de S. terebinthifolius geradas a partir da semeadura direta atingiram a média de 5,1 e 42,0 cm para nos tratamentos de semeadura direta TSEED e TBOTH, respectivamente.

ASSUNTO(S)

restauração florestal transposição do solo custos financeiros de restauração

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