Avaliação da pressão positiva expiratória final utilizando o aparelho fisioterápico Quake
AUTOR(ES)
Coelho, Cristiane Cenachi, Diniz, Alyne Pinheiro, Carvalho, Luciana Martins de Morais, Reis, Rosângela Mendonça, Mourão, Flávio Afonso Gonçalves, Aquino, Evanirso da Silva
FONTE
Fisioterapia e Pesquisa
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-12
RESUMO
O objetivo deste estudo foi avaliar, em voluntários saudáveis, o valor médio da pressão positiva expiratória final (PEEP) na utilização do recurso fisioterápico Quake, relativamente novo no mercado. Participaram 62 indivíduos de ambos os sexos, entre 18 e 30 anos, que foram submetidos a: prova de função pulmonar; avaliação do pico de fluxo expiratório, da sensação subjetiva de esforço (escala de Borg) e da saturação de oxigênio; e à utilização do aparelho, acoplado a um manovacuômetro, para efetuar duas seqüências respiratórias, de 10 e 20 incursões por minuto, monitoradas por retroalimentação visual. Os dados foram tratados estatisticamente. Foi observada diferença significativa entre os valores das pressões geradas apenas na seqüência de 10 incursões por minuto (p=0,03). Na comparação das pressões entre as seqüências, os valores foram significativamente menores na de 10 incursões (29,42±8,04 cmH2O; p=0,03). Não foram encontradas correlações entre as pressões e as variáveis da espirometria, idade e pico de fluxo expiratório. Foi observada uma fraca correlação significativa antes (r=0,36; p=0,003) e depois (r=0,31; p=0,014) da seqüência de 20 incursões entre as pressões nessa seqüência e os escores de fadiga na escala de Borg, tendo o mesmo ocorido com a saturação de oxigênio. A PEEP gerada pelo Quake em indivíduos saudáveis varia de acordo com a frequência em incursões por minuto, sendo maior durante a seqüência mais rápida, que também gera maior cansaço.
ASSUNTO(S)
equipamentos e provisões modalidades de fisioterapia respiração com pressão positiva
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