Avaliação da microgestão em Unidades Básicas de Saúde em ações para idosos em uma região de saúde do Distrito Federal, Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Ciênc. saúde coletiva

DATA DE PUBLICAÇÃO

27/06/2019

RESUMO

Resumo As Unidades Básicas de Saúde (UBS) devem considerar o perfil demográfico e epidemiológico de sua região de saúde para se adequar ao envelhecimento populacional e se estruturar em redes, cujas bases estão na macro e microgestão, com vistas à integralidade da atenção. Foi conduzida avaliação normativa da microgestão de quatro UBS de uma Região de Saúde do Distrito Federal (DF) para posterior proposta de melhorias para ações voltadas a idosos. Utilizou-se matriz de avaliação da gestão, cuja classificação resultou em: avançada, intermediária e incipiente. Os resultados mostraram que nenhuma UBS está em estágio Avançado, três em Intermediário e uma Incipiente. Menores pontuações foram quanto ao Modelo de Atenção (maiormente tradicional) e à Humanização (com fragmentação do cuidado). Estrutura física deficitária e absenteísmo de profissionais foram dificultadores. Comunicação efetiva com gestão local foram identificadas como facilitadores. As UBS necessitam de avanços na microgestão para a qualificação do cuidado ofertado, principalmente quanto à implementação de modelo de atenção cuja integralidade seja atingida, de modo a ser garantido acesso oportuno e resolutivo para a população idosa nesta região de saúde.Abstract Primary health centers (PHCs) should consider the demographic and epidemiological profile of the health region to respond to population aging and structure service delivery around networks based on macro and micro-level management to ensure the provision of comprehensive services. A normative evaluation of micro-level management in four PHCs in a health region in the Federal District of Brazil was conducted to inform the development of recommendations for enhancing the delivery of comprehensive and integrated long-term care for older persons. A management evaluation matrix was used where management stages were classified as advanced, intermediate and incipient. The findings show that none of the PHCs were at the advanced stage, three were at the intermediate stage, and one at the incipient stage. The lowest scores were obtained for the subdimensions care model (which was shown to be predominantly traditional) and humanization (fragmentation of care). Lack of infrastructure and staff absenteeism were shown to be constraining factors, while effective communication with local administrators was as facilitating factor. Improvements need to be made in micro-level management to enhance the delivery of comprehensive and timely care to older persons in this health region.

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