Avaliação da marcação de células-tronco mesenquimais de cordão umbilical com nanopartículas superparamagnéticas de óxido de ferro recobertas com Dextran e complexadas a Poli-L-Lisina
AUTOR(ES)
Sibov, Tatiana Taís, Miyaki, Liza Aya Mabuchi, Mamani, Javier Bustamante, Marti, Luciana Cavalheiro, Sardinha, Luiz Roberto, Pavon, Lorena Favaro, Oliveira, Daniela Mara de, Cardenas, Walter Humberto, Gamarra, Lionel Fernel
FONTE
Einstein (São Paulo)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-06
RESUMO
OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da marcação de células-tronco mesenquimais obtidas da parede da veia do cordão umbilical com nanopartículas de óxido de ferro superparamagnéticas recobertas com dextran e complexadas a um agente transfector não viral denominado de Poli-L-Lisina. MÉTODOS: A marcação das células-tronco mesenquimais foi realizada utilizando as nanopartículas de óxido de ferro superparamagnéticas recobertas com dextran complexadas e não complexadas a Poli-L-Lisina. As nanopartículas de óxido de ferro superparamagnéticas recobertas com dextran foram incubadas com o Poli-L-Lisina em um sonicador ultrassonico a 37ºC por 10 minutos, para a formação do complexo através de interação eletrostática. Em seguida, as células-tronco mesenquimais foram incubadas overnight com as nanopartículas de óxido de ferro superparamagnéticas complexadas e não com Poli-L-Lisina. Após o período de incubação as células-tronco mesenquimais foram avaliadas quanto à internalização do complexo nanopartícula de óxido de ferro superparamagnéticas /dextran/Poli-L-Lisina e nanopartícula de óxido de ferro superparamagnéticas /dextran através de ensaio citoquímico com azul de prússia. A viabilidade celular das células-tronco mesenquimais marcadas foi avaliada através do ensaio de proliferação celular utilizando o método de 5,6-carboxy-fluorescein-succinimidyl-ester e de morte celular através do método de anexina-iodeto de propídeo, ambos utilizando o recurso de citometria de fluxo. RESULTADOS: Observamos nos ensaios citoquímicos que as células-tronco mesenquimais que foram marcadas com as nanopartícula de óxido de ferro superparamagnéticas /dextran sem a Poli-L-Lisina, não internalizaram com eficiência as nanopartículas devido pouca detecção de sua presença no interior das células. As células-tronco mesenquimais marcadas com o complexo nanopartícula de óxido de ferro superparamagnéticas /dextran/Poli-L-Lisina internalizaram com eficiência as nanopartículas devido à maior presença destas no interior das células. Os ensaios de viabilidade e morte celular demonstraram respectivamente que as células-tronco mesenquimais marcadas com as nanopartícula de óxido de ferro superparamagnéticas /dextran/Poli-L-Lisina continuam proliferando ao longo de sete dias e a porcentagem de células em apoptose inicial e tardia é baixa em relação à porcentagem de células vivas ao longo de três dias. CONCLUSÃO: Evidenciamos através de nossos resultados a necessidade da utilização da Poli-L-Lisina complexada com a nanopartícula de óxido de ferro superparamagnéticas /dextran para melhor internalização nas células-tronco mesenquimais. Paralelamente, demonstramos que este tipo de marcação não é citotóxico para as células-tronco mesenquimais já que os testes de morte e viabilidade celular mostraram que as células continuam vivas e proliferando.
ASSUNTO(S)
células-tronco mesenquimais nanopartículas de magnetita poli-l-lisina veias umbilicais
Documentos Relacionados
- Estudo de internalização e viabilidade de nanopartículas multimodal para marcação de células-tronco mesenquimais de cordão umbilical humano
- Células-tronco mesenquimais
- BIOTECNOLOGIAS, SUBJETIVAÇÃO E PSICOLOGIAS: MERCADO DE CÉLULAS-TRONCO DO CORDÃO UMBILICAL
- Quantificação de células-tronco hematopoéticas no sangue de cordão umbilical humano
- Expansão de células-tronco da medula óssea e do sangue de cordão umbilical humano