Avaliação da fenda palpebral após aplicação de toxina botulínica tipo A em pacientes com distonias faciais
AUTOR(ES)
Cunial, Mariana Eleonora Pereira, Fonseca Junior, Nilson Lopes da, Rehder, José Ricardo Carvalho Lima
FONTE
Rev. bras.oftalmol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-12
RESUMO
OBJETIVO: Avaliar a medida da fenda palpebral em pacientes com blefaroespasmo essencial benigno (BEB) e espasmo hemifacial (EHF) após a aplicação periocular de toxina botulínica tipo A. MÉTODOS: Foram estudados pacientes portadores de BEB e EHF submetidos à injeção periocular de toxina botulínica tipo A pela técnica inner orbital de aplicação. Os pacientes foram fotografados em PPO antes da aplicação e catorze dias depois dela. A fenda palpebral foi mensurada nestas imagens por meio de processamento computadorizado de imagens, utilizando o programa ImageJ. As alterações da fenda palpebral foram observadas comparando-se as medidas obtidas no pré e pós-aplicação. RESULTADOS: Comparando-se as imagens obtidas com o programa ImageJ, houve aumento estatisticamente significante (p<0,001) da fenda palpebral em 14 olhos (51,8%) após a aplicação de injeção periocular da toxina botulínica e nenhuma das imagens analisadas apresentou diminuição da fenda palpebral. CONCLUSÃO: No presente estudo, os pacientes portadores de distonias faciais apresentaram aumento de fenda palpebral estatisticamente significante após aplicação periocular de toxina botulínica tipo A.
ASSUNTO(S)
distonia facial toxinas botulínicas tipo a toxina botulínica tipo a
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