Avaliação da fadiga em operadores de salas de controles de subestações elétricas.

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

O operador de sala de controle de subestações elétricas tem como principal tarefa manter os parâmetros de normalidades, tomando decisões e processando informações. Assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar a percepção de fadiga dos operadores de salas de controles de subestações elétricas. Para tanto, realizou-se um estudo descritivo, de corte transversal, cujos resultados foram submetidos à análise quantitativa, através do programa SPSS, versão 10. Desenvolvido em subestações de energia elétrica localizadas nos estados da Paraíba e Ceará, contou com população de 37 operadores e amostra de 33 (89,19%). Para a coleta de dados foi utilizado o questionário NASA-TLX, assim como, questionários específicos. Todos os participantes foram do sexo masculino, com idade média de 42,42 anos. Adicionalmente, 78,8% da amostra é casada e 45,5% possuem ensino superior incompleto. O tempo em que os funcionários estão na empresa variou de 3 a 33 anos (X= 17,02 anos; DP =11,02). As subestações adotam no seu funcionamento esquemas de turnos rotativos. A maioria dos operadores estudados não fumam, e também não praticam atividade física, estando acima do peso ideal. Praticamente a metade da amostra ingere bebida alcoólica regularmente, com uma média de consumo de duas vezes na semana. As áreas com considerável grau de desconforto percebido durante a jornada de trabalho foram coluna vertebral, punhos e mãos. A fadiga foi avaliada através da Taxa Global Ponderada, que apresentou uma média de 16,15 (DP=1,42), as demandas que mais contribuem para a fadiga nesse ambiente de trabalho são as exigências temporal e mental. Conclui-se, que o fato dos operadores terem um tempo estabelecido para solucionarem problemas, sendo assim, necessário um acompanhamento contínuo do processo acaba desencadeando uma forte pressão no ambiente e consequentemente acarretando fadiga aos indivíduos envolvidos.

ASSUNTO(S)

ergonomia electricity sector fatigue setor elétrico ergonomics fadiga engenharias

Documentos Relacionados