Avaliação da eficácia do uso de diferentes doses de pantoprazol no controle de sintomas e cicatrização das lesões esofágicas em portadores de esofagite erosiva de grau leve
AUTOR(ES)
MORETZSOHN, Luciana Dias, BRITO, Eliza Maria de, REIS, Margareth Souza Ferreira, COELHO, Luiz Gonzaga Vaz, CASTRO, Luiz de Paula
FONTE
Arquivos de Gastroenterologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2002-04
RESUMO
Racional - A doença do refluxo gastroesofágico é afecção muito comum e o acometimento do esôfago muito freqüente. A maneira mais eficiente de controlar os sintomas e cicatrizar as lesões esofágicas nesses pacientes, é reduzir a exposição do esôfago ao ácido. Dessa forma, são utilizadas drogas que bloqueiam a secreção ácida gástrica, como os bloqueadores de bomba protônica. Objetivo - Comparar a eficiência do uso de diferentes doses de pantoprazol (20 e 40 mg/dia), no controle dos sintomas e cicatrização das lesões esofágicas, em portadores de esofagite erosiva de grau leve. Material e Métodos - Cinqüenta e sete pacientes com esofagite erosiva de grau leve, caracterizadas endoscopicamente pela presença de erosões não confluentes em esôfago distal, foram randomizados e tratados com pantoprazol 20 mg/dia (grupo I, 28 pacientes) ou 40 mg/dia (grupo II, 29 pacientes), por período de 4 semanas. Ao término do tratamento, os pacientes foram avaliados quanto a melhora clínica e endoscópica, ou seja, ausência de erosões em esôfago distal e melhora dos sintomas de doença do refluxo gastroesofágico. Resultados - Ao fim do tratamento, 73,1% dos pacientes do grupo I e 85,7% dos pacientes do II apresentaram melhora endoscópica. Observaram-se, também, que 88,5% dos pacientes do grupo I e 92,9% dos pacientes do grupo II relataram melhora completa dos sintomas da doença do refluxo gastroesofágico. Conclusão - O uso de pantoprazol nas doses de 20 mg/dia e 40 mg/dia tem eficácia semelhante no controle dos sintomas e cicatrização da esofagite de grau leve.
ASSUNTO(S)
refluxo gastroesofágico esofagite péptica bombas de próton pantoprazol
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