Avaliação da distância úmero-acromial por meio da ressonância magnética

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. ortop.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-04

RESUMO

OBJETIVO: Demonstrar a relação entre o tamanho, grau de retração e topografia das lesões do manguito rotador com o grau de ascensão da cabeça umeral e avaliar a influência da força da gravidade na ressonância magnética. MÉTODOS: Avaliamos 181 ressonâncias magnéticas de ombro de 160 pacientes com mais de 45 anos, entre novembro de 2013 e julho de 2014. Os pacientes eram divididos em dois grupos, um de controle (sem lesão ou com lesão parcial do MR) e outro com lesão completa do MR. Fizemos a mensuração da distância acrômio-umeral nos cortes sagitais e foi estabelecida a menor distância entre o ápice da cabeça e o acrômio. RESULTADOS: Foram avaliados neste estudo 96 (53,04%) exames de pacientes do sexo feminino e 58 de pacientes do sexo masculino (46,96%). A idade média foi 63,27 anos, a do grupo controle 61,46 e a do grupo com lesão 65,19. Ao analisar as medidas do espaço subacromial, observamos valores significativamente maiores no grupo controle (7,71 mm) do que no grupo com lesão (6,99). Quando comparamos o grupo controle com alguns subgrupos específicos, posterossuperior (6,77), anteroposterossuperior (4,16) e retração Patte III (5,01), confirmamos a importância da topografia e grau de retração para ascensão da cabeça umeral. CONCLUSÃO: A ascensão da cabeça umeral tem relação direta com o tamanho, grau de retração e a topografia das lesões do manguito rotador, com graus maiores de ascensão nas lesões posterossuperiores e anteroposterossuperiores (extensas). A avaliação feita pela ressonância magnética não sofre influência da força da gravidade.

ASSUNTO(S)

bainha rotadora imagem de ressonância magnética acrômio Úmero

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