Avaliação da corte e da esterilidade do macho híbrido entre espécies do cluster de Drosophila buzzatii (Diptera, Drosophilidae)

AUTOR(ES)
FONTE

Brazilian Journal of Biology

DATA DE PUBLICAÇÃO

2002-11

RESUMO

No grupo repleta de Drosophila, o estabelecimento de subgrupos e complexos realizado com base em evidências citológicas e morfológicas é suportado por testes de isolamento reprodutivo. Entre as espécies do grupo repleta, o cluster buzzatii, devido a seu politipismo e polimorfismo, é um excelente material para estudos ecológicos e de especiação. Alguns cruzamentos interespecíficos envolvendo linhagens de Drosophila seriema, Drosophila sp. B, D. koepferae e D. buzzatii foram completamente estéreis, enquanto outros produziram híbridos F1 que não deixaram F2. No presente trabalho são apresentados dados sobre a duração da corte e ocorrência de cópula dos intercruzamentos estéreis e dados sobre a mobilidade dos espermatozóides dos híbridos F1 que não deixaram F2. Não houve ocorrência de cópula no período de 1 hora de observação e os espermatozóides dos híbridos analisados não foram móveis em qualquer das idades testadas (3, 7, 9 e 10 dias de idade). Houve alta variação na duração média da corte e na porcentagem dos machos que cortejaram as fêmeas. A ausência de cópula e esterilidade dos machos F1 indica mecanismos pré e pós-zigótico operando entre as espécies desse cluster. Os dados também mostram diferentes níveis de compatibilidade reprodutiva entre linhagens classificadas como da mesma espécie mas de diferentes localidades geográficas.

ASSUNTO(S)

corte híbridos esterilidade do macho em drosophila

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