Avaliação da corrosão do aço carbono ASTM A-36 quando em contato com biodiesel de variadas matrizes e diesel aditivado com 5% de biodiesel
AUTOR(ES)
Milene Adriane Luciano
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
01/02/2011
RESUMO
O objetivo principal deste trabalho é avaliar o potencial corrosivo das amostras de óleos vegetais de soja, de macaúba e de pinhão-manso, seus respectivos biodieseis (B100), as misturas de diesel com 5% destes biodieseis (B5) e do diesel puro quando em contato com lâminas de aço carbono ASTM A-36 utilizados na fabricação de tanques de reservatórios de combustíveis. O teste de envelhecimento acelerado das amostras combustíveis em contato com o aço consistiu na imersão parcial das lâminas em cada amostra combustível em uma auto-clave individual a 100°C e pressão de oxigênio de aproximadamente 720kPa. As lâminas foram avaliadas por perda de massa, microscopia de varredura eletrônica (MEV) e perfilometria. Os parâmetros de índice de acidez, índice de peróxido, teor de água, massa específica e viscosidade das amostras combustíveis foram avaliados antes e após os testes de envelhecimento acelerado. Também foram utilizadas as técnicas de análise elementar e termogravimetria para avaliação das amostras combustíveis após os testes. Os resultados indicam que o processo de corrosão do aço carbono ASTM A-36 é seletivo e termodinamicamente favorável em contato com todas as amostras combustíveis, mas a velocidade das reações é muito lenta resultando em uma alteração da rugosidade na ordem de 0,5m. A presença de biodiesel no diesel aumentou seu potencial corrosivo, principalmente quando se utilizou a matriz macaúba. A adição de antioxidantes no biodiesel de soja e no óleo de soja foi eficiente para retardar a velocidade das reações de oxidação, tornando-os menos agressivos.
ASSUNTO(S)
ACESSO AO ARTIGO
http://hdl.handle.net/1843/BUOS-8MSHMGDocumentos Relacionados
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