Avaliação da assistência em saúde bucal na atenção básica no município de Campinas, por meio do sistema de informações em saúde / Evaluation of the assistance inoral health in the basic attention in the city of Campinas, by means of the system of information in health

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

27/07/2011

RESUMO

Este estudo foi composto por um artigo científico cujo objetivo foi avaliar a assistência odontológica das Unidades Básicas de Saúde do município de Campinas durante o ano de 2008, através do banco de dados secundários da Coordenadoria de Informação e Informática da Secretaria de Saúde de Campinas, representada pela consolidação da produção odontológica, geradas em 49 Unidades Básicas de Saúde. O universo do estudo contou com 84.103 registros de entrada de usuários no sistema durante o ano de 2008 em primeira consulta odontológica, em ambos os gêneros e todas as faixas etárias assistidas pelas equipes de saúde bucal do município. Foram avaliados os aspectos relacionados ao acesso, utilização do serviço odontológico, grupo de procedimentos e carga horária profissional, relacionadas com os níveis de vulnerabilidade social vinculadas às Unidades Básicas de Saúde. O estudo foi dividido em três fases: na primeira fase foi elaborada uma tabela matriz constituída por todas as Unidades Básicas de Saúde do município das quais foram pesquisados os dados de produção do ano de 2008 com as seguintes variáveis: 1) número de atendimentos em primeira consulta; 2) número de atendimentos de urgência odontológica; 3) número de atendimentos odontológicos básicos (preventivos/ periodontia, dentística e cirurgia da Atenção Básica); 4) razão de acessibilidade; 5) razão de procura à urgência odontológica; 6) razão de carga horária semanal de cirurgião dentista e 7) razão de exodontias de permanentes por restaurações; Na segunda fase, as Unidades Básicas de Saúde foram agrupadas de acordo com o Índice de Condições de Vida (ICV) dando origem a quatro subgrupos onde foram analisadas as comparações da produção com a vulnerabilidade social, identificando a acessibilidade entre os grupos; Na terceira fase, foram agrupadas as Unidades Básicas de Saúde de acordo com o desempenho de acessibilidade e constituídos dois subgrupos (os 25% de maior acesso e os 25% de menor acesso), comparados segundo as variáveis: vulnerabilidade social e clínica. Os maiores níveis de acesso estiveram relacionados com as Unidades de maior vulnerabilidade social e melhor relação dentista/população, porém apresentaram maior procura à urgência e proporção de exodontias em relação às restaurações. A utilização dos sistemas de informações com base em dados secundários associado a vulnerabilidade e riscos a que estão expostas as populações, contribui para melhor entendimento sobre a dimensão que as condições de vida podem inferir na condução das políticas de saúde.

ASSUNTO(S)

vulnerabilidade gestão em saúde atenção primária à saúde vulnerability health management primary health care

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