Avaliação clínica e laboratorial de esquistossomose urinária em brasileiros após permanência em Moçambique
AUTOR(ES)
Silva, Iran Mendonça da, Tsang, Victor, Noh, John, Rey, Luis, Conceição, Maria José
FONTE
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006-06
RESUMO
Nós examinamos 87 brasileiros de um grupo de 132 que, entre julho e novembro de 1994, participaram de um missão de paz em Moçambique. Eles serviram em uma área endêmica de esquistossomose haematóbica e nadaram no rio Licungo em períodos de lazer. A idade aritmética deles era 31 anos e todos eram do gênero masculino. O exame de urina revelou que 30 (34,5%) eliminavam ovos de S. haematobium e 55 (63,2%) tinham sorologia positiva pelo teste enzyme-linked immunoelectrotransfer blot com antígeno microsomal purificado de vermes adultos de S. haematobium. Eosinofilia foi encontrada em 30 (34,5%), haematuria em 26(29,9%), disúria em 32(36,8%) e dor lombar em 36(41,4%). Todos que eliminavam ovos pela urina tiveram sorologia positiva. Entre os 25 pacientes com sorologia positiva e sem ovos de S. haematobium no exame de urina, 13 eram sintomáticos e 12 assintomáticos. O tratamento pelo Prazinquantel nos 30 pacientes com urina positiva para ovos de S. haematobium apresentou 70% de cura parasitológica.
ASSUNTO(S)
esquistossomose enzyme-linked immunoelectrotransfer blot assay brasileiros moçambique
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