Avaliação biológica e econômica do uso de flunixin meglumine em vacas e novilhas de corte inseminadas em tempo fixo
AUTOR(ES)
Pfeifer, Luiz Francisco Machado, Schneider, Augusto, Silva Neto, José Wilson da, Ziguer, Evâneo Alcides, Dionello, Nelson José Laurino, Corrêa, Marcio Nunes
FONTE
Revista Brasileira de Zootecnia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008-08
RESUMO
Objetivou-se verificar a redução de perdas embrionárias por meio do bloqueio da secreção de prostaglandina com a utilização de flunixin meglumine (FM) e avaliar o retorno econômico desta técnica. No experimento 1, utilizaram-se vacas de corte no pós-parto e, no experimento 2, somente novilhas. Todas as fêmeas foram sincronizadas e inseminadas em tempo fixo (IATF) e, após 14 dias da IATF, foram distribuídas em dois grupos: grupo flunixin meglumine (GFM), composto de 59 vacas no experimento 1 e 23 novilhas no experimento 2; e grupo controle (GC), de 56 vacas no experimento 2 e 20 novilhas no experimento 1, que receberam ou não flunixin no dia 14, respectivamente. O tratamento com flunixin não influenciou a taxa de prenhez, que, no experimento 1, foi de 42,4% no grupo flunixin e 42,8% no grupo controle e, no experimento 2, de 39,1% no grupo flunixin e 25,0% no grupo controle. Verificou-se rentabilidade de 21,62; 9,24; 14,36 e 12,06% para os protocolos dos grupos controle e flunixin dos experimentos 1 e 2, respectivamente. A taxa de prenhez não foi influenciada pelo uso de flunixin meglumine no dia 14 após inseminação artificial em vacas no pós-parto e novilhas inseminadas em tempo fixo.
ASSUNTO(S)
antiinflamatório não-esteróide bovinos de corte mortalidade embrionária
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