Avaliação antioxidante do extrato aquoso de cascas de Campsiandra laurifolia na colite induzida por ácido acético em ratos Wistar

AUTOR(ES)
FONTE

J. Coloproctol. (Rio J.)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2021-06

RESUMO

Resumo Devido ao uso etnofarmacológico de Campsiandra laurifolia (Fabaceae), popularmente conhecida comoAcapurana, para tratar feridas e úlceras, associado à falta dealternativas de tratamentos para as inflamações intestinais como a retocolite ulcerativa (RCU), o presente trabalho buscou caracterizar sua constituição fitoquímica, sua atividade antioxidante, e avaliar sua ação reparadora na colite experimental com ácido acético. As análises fitoquímicas foram realizadas por meio de ensaios colorimétricos qualitativos e quantitativos dos principaismetabólitos secundários.Nomodelo de colite, foramutilizados 24 ratos machos Wistar de±60 dias de idade, divididos em 4 grupos: Controle (CO), controle+ extrato aquoso de C. laurifolia 50mg/kg (CO+A50); Colite (CL); e Colite+extrato aquoso de C. laurifolia (CL+ A50). Foram realizadas aferições da pressão anal esfincteriana e avaliações histológicas do intestino grosso, lipoperoxidação (LPO), atividade da enzima superóxido dismutase (SOD) e níveis da glutationa (GSH). Para a análise estatística, resultados do estresse oxidativo (EO) foram expressos em médias±erro padrão, adotando um nível de significância de p<0,05. O screening indicou no extrato a presença de flavonoides, saponinas e taninos com altos teores de compostos fenólicos e taninos, relacionando-os a uma elevada capacidade antioxidante. Na análise histológica, o grupo CL apresentou perda das criptas, do edema e do infiltrado inflamatório. O uso do extrato de C. laurifolia reestruturou as criptas, diminuiu o edema e aumentou a pressão anal esfincteriana, com diminuição da LPO, da SOD, e aumento da GSH. Sugere-se que o uso do extrato de C. laurifolia diminui o EO por seu poder antioxidante, conferido pelos compostos fenólicos presentes no extrato.

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