AvaliaÃÃo temporal do acÃmulo de fitomassa e trocas gasosas do capim-canarana em funÃÃo da salinidade da Ãgua de irrigaÃÃo / Temporal evaluation of accumulation of biomass and gas exchange of canarana grass a function of salinity of irrigation water

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

26/02/2009

RESUMO

O trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar o efeito da salinidade da Ãgua de irrigaÃÃo e de diferentes idades de corte sobre os componentes de biomassa, trocas gasosas, crescimento e produÃÃo de do capim-canarana (Echinochloa pyramidalis). As mudas foram plantadas em vasos plÃsticos com volume de 8 L contendo solo do tipo NEOSSOLO QUARTIZARÃNICO textura arenosa, sob condiÃÃes de casa de vegetaÃÃo. Para o experimento em que se avaliou os componentes de biomassa, o delineamento utilizado foi inteiramente casualizado em parcelas subdividida, sendo os nÃveis de salinidade (0,75; 2,0; 4,0; 6,0 e 8,0 dS m-1) na parcela principal e idade de corte (21, 28, 35, 42 e 49 dias) na subparcela, com cinco repetiÃÃes e para o experimento que se avaliou as trocas gasosas, crescimento e produÃÃo, o delineamento foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5 x 5, composto por cinco idades de corte (21, 28, 35, 42 e 49 dias) e cinco doses crescentes de Ãgua salina (0,75, 2,0 , 4,0, 6,0 e 8,0 dS/m), com cinco repetiÃÃes. ApÃs o corte de uniformizaÃÃo, 56 dias posterior ao plantio, iniciou-se a aplicaÃÃo dos tratamentos. Ao atingir a idade de corte determinada, as plantas foram cortadas e em seguida o material coletado foi fracionado em folhas, colmos e material morto. Determinou-se a massa seca de forragem total, massa seca de forragem morta, massa seca de forragem viva, massa seca de lÃmina verde, massa seca de colmo verde, relaÃÃo material vivo/material morto e relaÃÃo folha/colmo. Foram realizadas quatro mediÃÃes da taxa fotossintÃtica lÃquida, taxa de transpiraÃÃo e condutÃncia estomÃtica. Para cada idade foi determinada a Ãrea foliar especÃfica, razÃo de peso foliar e razÃo de Ãrea foliar. Verificou-se a tolerÃncia ao estresse salino em cada corte. NÃo houve interaÃÃo entre os fatores estudados. A salinidade reduziu a massa seca de forragem total, massa seca de farragem verde, massa seca de lÃmina verde e a massa seca de colmo verde. NÃo se verificou efeito da salinidade sobre a massa seca de forragem morta, relaÃÃo material vivo/material morto e relaÃÃo folha/colmo. A salinidade alterou a partiÃÃo de matÃria seca, diminuindo a percentagem de colmos e aumentando a percentagem de folhas na massa seca de forragem total. O aumento da idade de corte ocasionou aumentos na massa seca de forragem total, forragem morta, forragem viva, colmos verdes e folhas verdes. A partir da idade de corte de 28 dias a massa seca de forragem morta teve incremento bastante acentuado. O aumento na massa seca de colmos acentuou-se a partir dos 35 dias. O prolongamento da idade de corte provocou um declÃnio nas relaÃÃes material vivo/material morto e folha/colmo. A salinidade afetou as taxas fotossintÃtica e de transpiraÃÃo, mas nÃo afetou a condutÃncia estomÃtica. As variaÃÃes climÃticas ocorridas nos diferentes dias em que foram feitas as mediÃÃes de trocas gasosas, provocaram diferenÃas na taxa fotossintÃtica, taxa de transpiraÃÃo e condutÃncia estomÃtica. A salinidade nÃo causou variaÃÃes na Ãrea foliar especÃfica, razÃo de peso foliar e razÃo de Ãrea foliar, no entanto estas trÃs variÃveis decresceram com o aumento da idade. A tolerÃncia ao estresse salino diminuiu com o avanÃo da idade. Esta espÃcie mostrou-se moderadamente tolerante ao maior nÃvel de salinidade e no maior tempo de exposiÃÃo ao estresse. O capim canarana pode ser irrigado com Ãgua de condutividade elÃtrica de atà 2,0 dS/m. O corte do capim canarana deve ser feito aos 21 dias

ASSUNTO(S)

zootecnia echinochloa pyramidalis massa seca de forragem taxa fotossintÃtica echinochloa pyramidalis dry mass of forrage photosynthetic rate

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