AvaliaÃÃo do Programa de Controle de InfecÃÃo Hospitalar em Hospitais no MunicÃpio de Teresina-PI. / Program Evaluation of Hospital Infection Control in Hospitals in the Municipality of Teresina-PI.

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

29/11/2011

RESUMO

O controle de infecÃÃo hospitalar (IH) ao longo dos anos evoluiu e evidenciou-se como um fenÃmeno que nÃo se restringe apenas ao meio hospitalar, mas, tambÃm, a todos os estabelecimentos da Ãrea de saÃde, nos quais se desenvolvem aÃÃes consideradas de risco para o aparecimento das infecÃÃes. Para que o controle de IH seja realizado de forma sistemÃtica, por todos os que participam direta ou indiretamente do processo, e atenda Ãs necessidades de cada serviÃo, a existÃncia de um Programa de Controle de IH (PCIH) tem o papel de organizaÃÃo desta sistemÃtica, e pode funcionar como importante ferramenta da qualidade, pois permite o planejamento e a execuÃÃo das aÃÃes de controle de IH. Avaliar o desempenho do Programa de Controle de InfecÃÃo Hospitalar nos hospitais no municÃpio de Teresina, com base nos indicadores validados nacionalmente.Trata-se de um estudo epidemiolÃgico descritivo, avaliativo do tipo estudo de caso mÃltiplo, realizado em 10 hospitais que aceitaram participar formalmente deste estudo. As varÃveis estudadas dizem respeito à Estrutura e Processo de trabalho. Com relaÃÃo à estrutura foram avaliados o espaÃo fÃsico, os recursos materiais, humanos e regulamentaÃÃo. Quanto ao processo foram avaliadas as prÃticas operacionais que envolvem as atividades de vigilÃncia epidemiolÃgica, alÃm de ensino e pesquisa. A coleta de dados foi realizada com formulÃrio com questÃes fechadas, avaliaÃÃo documental e entrevistas. A populaÃÃo do estudo foi constituÃda por enfermeiros membros das CCIHs de cada hospital. Na avaliaÃÃo no grau de adequaÃÃo de funcionamento das CCIHs dos hospitais estudados, foi estabelecido sistema de escores, classificando-os em muito adequado, adequado, inadequado e muito inadequado. Os resultados mostraram que dois hospitais se destacaram, onde um apresentou pontuaÃÃo final muito adequado e o outro muito inadequado, sendo que este Ãltimo nÃo tem CCIH atuante. Observou-se que em relaÃÃo à estrutura fÃsica e material seis CCIHs apresentaram aspectos muito adequados, duas inadequadas e um muito inadequado. Quanto aos recursos humanos, duas CCIHs com pontuaÃÃo muito adequada por atender na Ãntegra a portaria, seis inadequadas e uma adequada. No tocante Ãs prÃticas operacionais, o tipo II, apenas um hospital apresentou pontuaÃÃo muito adequada (100%), enquanto trÃs apresentaram percentuais entre 74 â 86,9%, sendo considerado nesse quesito como adequados. Quanto Ãs prÃticas operacionais III que correspondem ao ensino e pesquisa, observa-se que apenas dois obtiveram pontuaÃÃo muito adequados, dois tambÃm apresentaram pontuaÃÃo adequado e os outros foram considerados como inadequados e muito inadequados. Portanto, os dados obtidos apontam a necessidade do interesse e apoio por parte dos gestores, da organizaÃÃo dos profissionais de saÃde envolvidos em mudar o referencial em direÃÃo à competÃncia profissional, fazendo investimentos em conhecimento cientifico, no desenvolvimento em habilidades tÃcnicas, esteja ele representando a organizaÃÃo ou a equipe.

ASSUNTO(S)

farmacologia infecÃÃo hospitalar avaliaÃÃo serviÃos de saÃde vigilÃncia epidemiolÃgica hospital infection evaluation health services epidemiological surveillance

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