AvaliaÃÃo do descenso perineal utilizando o ultrassom anorretal tridimensional dinÃmico comparado com a proctografia evacuatÃria dinÃmica / Analysis of a novel 3-d dynamic anorectal ultrasonography technique for the assessment of perineal descent, compared with dynamic evacuation proctography

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

19/07/2010

RESUMO

O objetivo à verificar a aplicabilidade de uma nova tÃcnica, com quantificaÃÃo de valores numÃricos para o diagnÃstico do descenso perineal, utilizando o ultrassom anorretal tri-dimensional dinÃmico (ecodefecografia), comparando com a proctografia evacuatÃria dinÃmica convencional. Secundariamente, foram comparados os achados das demais alteraÃÃes anÃtomo-funcionais do assoalho pÃlvico ocorridas no compartimento posterior (anismus, retocele e intussuscepÃÃo retal) diagnosticadas pela proctografia evacuatÃria dinÃmica e pela ecodefecografia. Foram avaliadas 29 mulheres adultas, com idade mÃdia de 47,7 anos (23-74) e sintomas de evacuaÃÃo obstruÃda, com escore mÃdio de 10 pontos (7-14), segundo o Sistema de ClassificaÃÃo da Cleveland Clinic para constipaÃÃo. Todas as pacientes foram submetidas à proctografia evacuatÃria dinÃmica e à ecodefecografia. Os parÃmetros avaliados, comparativamente, incluÃram a determinaÃÃo, em centÃmetros, dos valores do limite mÃximo de descenso perineal fisiolÃgico e do limite mÃnimo de descenso perineal excessivo, para a padronizaÃÃo de valores numÃricos à ecodefecografia, e a determinaÃÃo das demais alteraÃÃes anÃtomo-funcionais do compartimento posterior do assoalho pÃlvico (anismus, retocele e intussuscepÃÃo retal). à ecodefecografia, a tÃcnica para descenso perineal consistiu em escaneamento com transdutor posicionado na borda proximal do mÃsculo puborretal, por trÃs segundos, seguindo-se o esforÃo evacuatÃrio mÃximo. Com transdutor em posiÃÃo fixa, seguia-se no monitor a visualizaÃÃo da seqÃÃncia automÃtica das imagens, sendo evidenciada a borda proximal do puborretal no repouso atà a identificaÃÃo do puborretal no seu mÃximo deslocamento. 12 pacientes foram diagnosticadas com descenso perineal excessivo à proctografia evacuatÃria dinÃmica. Destas, 10 apresentaram o deslocamento do mÃsculo puborretal, no esforÃo evacuatÃrio mÃximo, maior que 2,5cm, à ecodefecografia. Portanto, estabeleceu-se que a descida do puborretal maior que 2,5cm determina o diagnÃstico de descenso perineal excessivo à ecodefecografia. 17 pacientes foram diagnosticadas sem descenso perineal tanto à proctografia evacuatÃria dinÃmica quanto à ecodefecografia. O Ãndice Kappa de concordÃncia entre os dois exames, para este parÃmetro, foi quase perfeito, de 0,854 (IC95%: 0,494â1,0; p<0,001). A avaliaÃÃo das demais alteraÃÃes anÃtomo-funcionais do compartimento posterior pÃlvico, quando comparados os exames, demonstrou Ãndice Kappa de concordÃncia substancial, de 0,649 (IC95%: 0,286â1,0; p<0,001) para avaliaÃÃo do anismus; Kappa de concordÃncia quase perfeita, de 0,868 (IC95%: 0,508â1,0; p<0,001) para avaliaÃÃo da presenÃa de retocele; Kappa de concordÃncia moderada, de 0,455 (IC95%: 0,174â0,798; p<0,007) para avaliaÃÃo da presenÃa de intussuscepÃÃo retal. Conclui-se que a ecodefecografia demonstrou ser mÃtodo aplicÃvel para avaliar descenso perineal, sendo padronizados tÃcnica e valores para o diagnÃstico de descenso perineal fisiolÃgico e excessivo, e para avaliar as demais disfunÃÃes do assoalho pÃlvico no compartimento posterior.

ASSUNTO(S)

cirurgia constipaÃÃo intestinal. defecografia. endossonografia constipation. defecography. endosonography

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