AvaliaÃÃo de tecnologia assistiva para cegos: enfoque na prevenÃÃo ao uso de drogas psicoativas / Evaluation of an assistive technology for blind: focus on prevention of the use os psychoative drugs

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

23/12/2009

RESUMO

Entre as tecnologias utilizadas em enfermagem tem-se, na assistÃncia à pessoa cega, a tecnologia assistiva (TA). O desenvolvimento e uso deste tipo de tecnologia pode ser uma ferramenta na promoÃÃo da saÃde e no fornecimento de informaÃÃes que visem uma melhoria no processo de comunicaÃÃo em saÃde. Estudo anterior desenvolveu uma TA em saÃde sobre a prevenÃÃo ao uso de drogas psicoativas entre cegos, mediada pelo acesso a distÃncia. Ante a aceitaÃÃo da TA, decidiu-se por um estudo de aprofundamento e avaliaÃÃo desta TA por parte de especialistas. Dos diversos modelos, o de Pasquali (1999) apresenta-se como um referencial teÃrico-metodolÃgico possÃvel para a avaliaÃÃo de tecnologias, optando-se, neste estudo, por seguir as fases do pÃlo teÃrico elaborado por este autor. Desta forma, objetivou-se avaliar a referida TA em alguns pontos, como: aspectos de conteÃdo sobre drogas psicoativas; aspectos pedagÃgicos, relativos à acessibilidade Ãs pessoas cegas; e aspectos tÃcnicos, concernentes Ãs questÃes do acesso a distÃncia. Trata-se de um estudo de avaliaÃÃo de tecnologia, descritivo, realizado entre marÃo e setembro de 2009, contando com a infra-estrutura do LaboratÃrio de ComunicaÃÃo em SaÃde da Universidade Federal do Cearà (LabCom_SaÃde-UFC). Participaram nove juÃzes especialistas, no total de trÃs para cada respectiva Ãrea de conteÃdo sobre drogas, educaÃÃo especial com Ãnfase em educaÃÃo de cegos e acesso a distÃncia. Cada grupo de juÃzes trabalhou uma etapa e estas foram sucessivas, pois estes profissionais faziam suas avaliaÃÃes, a pesquisadora promovia os ajustes, os quais, em seguida, eram submetidos novamente à avaliaÃÃo dos profissionais. ConstruÃram-se trÃs instrumentos de avaliaÃÃo cujos itens versavam sobre especificidades de cada uma das referidas Ãreas e seus itens, valorados de um a quatro, assim definidos: adequado, parcialmente adequado, inadequado e nÃo se aplica. Todos os juÃzes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Sobre as avaliaÃÃes, as dos especialistas em conteÃdo apontaram para a qualidade do conteÃdo da TA e eles solicitaram ajustes de correÃÃo ortogrÃfica, aprimoramento de alguns conceitos e clarificaÃÃo de termos tÃcnicos. Quanto aos juÃzes de aspectos pedagÃgicos, avaliaram todos os itens como adequados. Apesar disso, sugeriram melhoria nos sintetizadores de voz, ferramentas necessÃrias à acessibilidade do cego ao computador, e tambÃm a inclusÃo de um Ãudio convidando os internautas a acessarem a tecnologia. Finalmente, os juÃzes de aspectos tÃcnicos apontaram a necessidade de inclusÃo de ferramentas grÃficas e de multimÃdia. Tais sugestÃes nÃo foram prontamente acatadas por contradizerem de certa forma a literatura referente a aspectos de acesso a distÃncia por pessoas cegas. Diante de todas estas consideraÃÃes, acredita-se que a TA foi devidamente avaliada como um meio viÃvel e seguro de fornecimento de informaÃÃes em saÃde sobre drogas psicoativas para pessoas cegas. Deste modo, como detalhado, a pessoa cega pode acessÃ-la individualmente, apreciÃ-la quando desejar e quantas vezes se fizer necessÃrio. Julgou-se a TA interessante, colaborativa no processo de aprendizagem e ferramenta Ãtil na promoÃÃo e comunicaÃÃo em saÃde mediada pelo acesso a distÃncia. As sugestÃes colaboraram para fortalecer a acessibilidade da referida tecnologia.

ASSUNTO(S)

technology health education visually impaired persons street drugs enfermagem drogas ilÃcitas tecnologia educaÃÃo em saÃde portadores de deficiÃncia visual

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