AvaliaÃÃo da toxidade oral do Ãcido Ãsnico microencapsulado

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

O objetivo do presente estudo à avaliar a toxicidade subcrÃnica oral do Ãcido Ãsnico encapsulado em microesferas de copolÃmero de Ãcido lÃctico e glicÃlico em comparaÃÃo com sua forma em suspensÃo. As microesferas contendo Ãcido Ãsnico foram preparadas utilizando a tÃcnica de emulsÃo (A/O/A) seguida de evaporaÃÃo do solvente e caracterizadas atravÃs do tamanho de partÃculas, carga superficial e taxa de encapsulaÃÃo. No estudo de toxicidade, ratos machos Wistar receberam doses orais de 25 mg/Kg/dia de Ãcido Ãsnico encapsulado em microesferas (UA-MS) ou Ãcido Ãsnico (UA) em suspensÃo por 28 dias. O efeito tÃxico causado pelos tratamentos foi avaliado atravÃs da eficiÃncia de conversÃo alimentar, anÃlise bioquÃmica e histopatolÃgica e microscopia confocal de varredura a laser. As microesferas contendo UA apresentaram-se com tamanho de partÃculas de 4,92  0,44 μm, carga de superfÃcie de -25,7  6,5 mV e eficiÃncia de encapsulaÃÃo de 99,0  0,82 %. Uma diferenÃa significativa foi observada na eficiÃncia de conversÃo alimentar dos animais tratados com UA, mas nenhuma diferenÃa foi observada no grupo tratado com UA-MS. NÃo houve diferenÃa no peso dos ÃrgÃos em todos os grupos de animais. Um aumento significante de AST e ALT foi observado nos animais tratados com UA (44  4.3 and 106.1  10.4 U/L, respectivamente) quando comparado com o grupo nÃo tratado (32.2  3.9 and 82.5  13.8 U/L, respectivemente). Contudo, alteraÃÃes enzimÃticas significantes nÃo foram encontradas apÃs o tratamento dos animais com UA-MS, desse modo confirma uma reduÃÃo da hepatoxicidade do UA devido a sua microencapsulaÃÃo. MudanÃas nÃo foram observadas nos nÃveis sÃricos de urÃia e creatinina apÃs o tratamento com UA ou UA-MS confirmando que o Ãcido Ãsnico nÃo apresenta nefrotoxicidade. As anÃlises histopatolÃgicas do fÃgado demonstraram extensas Ãreas de degeneraÃÃo vacuolar com Ãreas de necrose nos animais tratados com UA. PorÃm, os animais tratados com UA-MS nÃo desenvolveram alteraÃÃes hepÃticas, sugerindo que a microencapsulaÃÃo do Ãcido Ãsnico foi capaz de reduzir sua hepatotoxicidade. O UA foi detectado no fÃgado e rins dos animais tratados com Ãcido Ãsnico livre, atravÃs da fluorescÃncia intrÃnseca do Ãcido Ãsnico, indicando a sua captura hepÃtica e eliminaÃÃo renal. Uma menor intensidade de fluorescÃncia foi visualizada no fÃgado apÃs tratamento com Ãcido Ãsnico microencapsulado, devido à liberaÃÃo controlada pelas microesferas. Nenhuma fluorescÃncia foi detectada no rim apÃs tratamento dos animais com Ãcido Ãsnico encapsulado. Estes resultados sugerem que a microencapsulaÃÃo do Ãcido Ãsnico pode reduzir sua hepatotoxicidade, desse modo permitindo o seu uso para aplicaÃÃo terapÃutica

ASSUNTO(S)

oral toxicity wistar rats plga microspheres toxicidade oral Ãcido Ãsnico usnic acid plga bioquimica microesferas ratos wistar

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