AvaliaÃÃo da influÃncia de diferentes inÃculos do isolado humano (Portland -I) de Giardia duodenalis sobre a cinÃtica da infecÃÃo e no desenvolvimento de alteraÃÃes patolÃgicas no intestino delgado de gerbils (Meriones unguiculatus) experimentalmente infectados

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2006

RESUMO

Giardia duodenalis Ã, hoje, considerada grave problema de saÃde pÃblica acometendo indivÃduos, independente de caracterÃsticas culturais ou sÃcio-econÃmicas. Para comparar a cinÃtica da infecÃÃo e alteraÃÃes patolÃgicas no intestino delgado, produzidas por Giardia duodenalis, 72 gerbils, foram divididos em 6 grupos (A ao F), sendo A o controle e os demais inoculados com doses de 10, 100,1000,10000 e 100000 trofozoÃtos do isolado Portland-1. Para o acompanhamento da cinÃtica da infecÃÃo foram realizados exames coprolÃgicos, diariamente, atà o 35o dia apÃs a inoculaÃÃo. Uma vez detectados nas fezes, os cistos foram separados por flutuaÃÃo em gradiente de sacarose e contados em cÃmara de Newbauer. Para o acompanhamento do desenvolvimento de alteraÃÃes histopatolÃgicas, 3 animais de cada grupo foram sacrificados nos dias 5, 17, 23 e 35 apÃs a inoculaÃÃo Posteriormente, foram retiradas 3 porÃÃes do intestino delgado superior. Estas foram processadas para a contagem do nÃmero de trofozoÃtos aderidos à mucosa, para a anÃlise histopatolÃgica em HE e para microscopia eletrÃnica de varredura. Observou-se perÃodo prÃ-patente de 12 dias, com eliminaÃÃo intermitente atà o 35 dia apÃs inoculaÃÃo. Foram observadas diferenÃas estatisticamente significativas, entre o nÃmero mÃdio de trofozoÃtos recuperados, por grupo, nos dias de sacrifÃcio e correlaÃÃo positiva entre dose de inÃculo e o nÃmero de trofozoÃtos recuperados. Morfometricamente observou-se queda no valor da razÃo vÃlon/cripta em todos os grupos, quando comparados ao grupo controle, sendo observada atrofia das vilosidades e hiperplasia das criptas. A microscopia eletrÃnica de varredura demonstrou, aumento na produÃÃo de muco nos animais inoculados e presenÃa de nichos de trofozoÃtos no topo e base dos vÃlons. Este estudo demonstrou que, a dose do inÃculo de trofozoÃtos nÃo interfere na capacidade de ocorrer infecÃÃo, nem no desenvolvimento de alteraÃÃes histopatolÃgicas geradas pela colonizaÃÃo do intestino por trofozoÃtos.

ASSUNTO(S)

giardia duodenalis histopatologia imunologia meriones unguiculatus trophozoites giardÃase trofozoitos histopathology

Documentos Relacionados