AvaliaÃÃo da dose em radioterapia crÃnio-espinhal para meduloblastoma / AvaliaÃÃo da dose em radioterapia crÃnio-espinhal para meduloblastoma
AUTOR(ES)
Fernanda Lucia de Oliveira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008
RESUMO
O Meduloblastoma à um Tumor Neuroectodermal Primitivo da Fossa Posterior (PNET-FP), sendo biologicamente agressivo com predominÃncia entre as faixas etÃrias de 5 a 10 anos e de 24 a 34 anos. O tratamento à realizado de maneira conjunta pelo cirurgiÃo, neurologista e o radioterapeuta. Quando possÃvel, à iniciado com cirurgia para mÃxima remoÃÃo do tumor, seguido da quimioterapia e da radioterapia. A radioterapia à realizada atravÃs da irradiaÃÃo crÃnio-espinhal, com doses que variam de 30 a 35 Gy, seguido de um reforÃo na fossa posterior. Para esta prÃtica, diversas tÃcnicas tÃm sido propostas com a combinaÃÃo dos campos e distribuiÃÃo das doses, mas problemas com a distribuiÃÃo da dose podem ocorrer durante a irradiaÃÃo, devido à aplicaÃÃo nÃo coplanar dos campos. Isso pode resultar em sub ou superdosagem na junÃÃo dos campos, acarretando recidivas da doenÃa, reduzindo a sobrevida do paciente ou gerando complicaÃÃes tardias nos ÃrgÃos que estÃo no campo de irradiaÃÃo ou nas regiÃes de contorno. Estas complicaÃÃes, cujos fatores principais sÃo as doses e a Ãrea irradiada, podem ser minimizadas atravÃs de aplicaÃÃo de tÃcnicas mais otimizadas. Neste trabalho foram avaliadas as doses devido à irradiaÃÃo crÃnio-espinhal em pacientes com meduloblastoma atravÃs de duas tÃcnicas: TÃcnica de meio-feixe e Campo angulado, com quatro planejamentos diferentes. Tais planejamentos foram realizados aplicando a TÃcnica de meio-feixe, Campo angulado, Campo angulado com gap mÃvel e Campo angulado sem gap mÃvel, isto viabiliza uma IntercomparaÃÃo DosimÃtrica do nÃvel III, o que torna possÃvel verificar as diferenÃas entre tÃcnicas e equipamentos, conforme recomendaÃÃo da AgÃncia Internacional de Energia AtÃmica (AIEA) no Safety Report N 17. Para este fim, foram utilizados um simulador antropomÃrfico, ALDERSONRANDON, e dosÃmetros termoluminescentes. Os resultados obtidos foram comparados entre si e observou-se que os valores das doses avaliadas variaram de 17 a 23% nos campos craniais e de 10 a 36% nos campos espinhais. Estes resultados sugerem a necessidade de realizaÃÃo de uma intercomparaÃÃo dosimÃtrica do nÃvel II para rastrear possÃveis causas de tais diferenÃas entre dose planejada e dose medida para cada planejamento, visando à melhoria da qualidade da radioterapia
ASSUNTO(S)
meduloblastoma dosimetria termoluminescente dosimetry thermoluminescence radiotherapy medulloblastoma radioterapia fisica nuclear
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