AvaliaÃÃo clÃnica da corticoterapia intralesional em lesÃo cen-tral de cÃlulas gigantes dos maxilares : relevÃncia da expressÃo dos receptores de corticÃide e calcitonina, Cox-2, p16 e amplificaÃÃo da ciclina D1 / Clinical Assessment of Intralesional Corticotherapy for Central Giant Cells Lesion Of The Jaws â The Relevance Of Steroid Receptor Expression And Calcitonin, Cox-2, P16 and Amplification of Cyclin D1. Author: Ranato Luiz Maia Nogueira. Leader: Prof. Dr. Ronaldo Albuquerque Ribeiro.

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

30/07/2010

RESUMO

A LesÃo Central de CÃlulas Gigantes dos maxilares (LCCG) à intra-Ãssea, nÃo tem predileÃÃo por sexo, classifica-se em agressivas e nÃo-agressivas, histologicamente consistem tecido fi-broso e celularizado fusiforme associado a cÃlulas gigantes multinucleadas (CGM), focos de hemorragia e neovascularizaÃÃo, tendo na cirurgia seu habitual tratamento. Novas abordagens terapÃuticas foram propostas, sendo a principal delas o uso de corticÃides intralesionais. Este trabalho analisa retrospectivamente 21 pacientes portadores de LCCG que foram tratados por hexacetonido de triancinolona intralesional, atravÃs do seguinte protocolo: injeÃÃo de hexace-tonido de triancinolona 20mg/ml diluÃdo na soluÃÃo anestÃsica de lidocaÃna 2%/epinefrina 1:200.000 numa proporÃÃo de 1:1; infiltrando 1ml de soluÃÃo para cada 1cm3 de lesÃo, totali-zando 06 aplicaÃÃes em intervalos quinzenais. Estabeleceu-se 04 critÃrios clÃnicos para classi-ficar a resposta ao tratamento: 1- estabilizaÃÃo ou regressÃo clÃnica da lesÃo 2- ausÃncia de sintomas 3- aumento da densidade nos controles radiogrÃficos 4- aumento da resistÃncia a infiltraÃÃo intralesional da droga, bem como, fez-se uma anÃlise imunohistoquÃmica quanto à expressÃo dos Receptores de corticÃides (GCR) e Calcitonina (CTR), Cox-2, proteÃna p16 e amplificaÃÃo gÃnica da Ciclina D1 por CISH, comparando quanto a agressividade e a resposta terapÃutica a corticoterapia intralesional. Dos 21 pacientes incluÃdos neste estudo, 11 eram homens e 10 mulheres, 09 tinham lesÃo em maxila, 12 em mandÃbula. Dez eram lesÃes agres-sivas e 11 nÃo-agressivas, 15 (71,4%) apresentaram uma boa resposta ao tratamento, 04(19%) moderada e 02(9,1%) negativa. Das 11 nÃo agressivas, 10(90,9%) apresentaram boa resposta e 01 (9,1%) resposta moderada, das 10 agressivas 05(50%), 03(30%) e 02(20%) apresentaram boa, moderada e negativa resposta respectivamente, nenhuma apresentou recidiva apÃs o tra-tamento, com preservaÃÃo que variou entre 04 a 08 anos. Os achados histopatolÃgicos mos-traram uma reduÃÃo da densidade e do tamanho das CG, e um estroma fibro-colagenoso das lesÃes. Dentre os marcadores pesquisados, apenas GCR em CG antes do tratamento mostrou significÃncia estatÃstica (p<0,004) com relaÃÃo a uma boa resposta terapÃutica. O CTR ex-pressou-se em cÃlulas gigantes e mononucleares de forma variada. A p16 apresentou-se ex-pressa em 30% da amostra, COX2 nÃo apresentou expressÃo na lesÃo e 33% da amostra apre-sentou amplificaÃÃo gÃnica da ciclina D1. NÃo mostraram significÃncia estatÃstica nem quanto à agressividade, nem quanto resposta ao tratamento, nenhum dos marcadores, exceto o GCR. O estudo mostrou que a corticoterapia intralesional à efetiva e segura para o tratamento das LCCG, com tendÃncia a melhor resposta nas lesÃes nÃo-agressivas do que nas agressivas. Mostrou ainda que a marcaÃÃo para GCR em CG demonstrou ser um parÃmetro confiÃvel para prever a resposta à terapÃutica com a corticoterapia intralesional e que 33% das LCCG tÃm comportamento neoplÃsico pela amplificaÃÃo gÃnica da ciclina D1.

ASSUNTO(S)

cirurgia buco-maxilo-facial lesÃo central de cÃlulas gigantes. receptor de corticÃide receptor de calcitonina. cox-2. p16. ciclina d1. glicocorticÃides. tratamento. central giant cell lesion. corticosteroid receptor. calcitonin receptor. cox-2. p16. cyclin d1. glucocorticoids. treatment

Documentos Relacionados