AUTORIZAR-SE À SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA

AUTOR(ES)
FONTE

Ágora (Rio J.)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-09

RESUMO

RESUMO: A inscrição do significante do Nome-do-Pai subordina a sexualidade infantil à função fálica. Ela permite ao sujeito inscrever-se em uma relação gerida pelo gozo e optar por uma identificação sexuada. Ora, a sexualidade genital na adolescência pode, ao contrário, reatualizar a forclusão do nome e do falo, cujo manejo é necessário ao engajamento do corpo na relação com o outro. A clínica nos ensina que o sujeito pode se autorizar alguns artifícios como a religião ou a prostituição, isto é, um saber fazer, que lhe permite prescindir-se do pai à condição de se servir dele. Por vezes, também, a fobia como forma de questionar o nome é capaz de ser superada.

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