Autopercepção de saúde bucal em idosos: estudo de base domiciliar

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. geriatr. gerontol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-02

RESUMO

Resumo Objetivo: investigar a aupercepção da saúde bucal de idosos e sua relação com medidas de autocuidado, uso de próteses e de serviços odontológicos, assim como queixas odontológicas e o impacto na vida cotidiana. Método: Estudo transversal analítico, de abordagem quantitativa, realizado em Fortaleza CE, baseado numa amostra de 95 idosos com 60 anos ou mais de idade, capacitados mentalmente conforme avaliação pelo Miniexame de Estado Mental. Os parâmetros do estudo incluiram: sexo, grupo etário, raça, escolaridade, renda familiar, práticas de autocuidado, uso e necessidade de próteses, queixas odontológicas, impacto na vida cotidiana, acesso a serviços odontológicos e acesso a informação. O parâmetro de desfecho foi a autopercepção em saúde bucal. Para testar a associação entre os parâmetros do estudo e o parâmetro de desfecho calculou-se a razão de prevalência e aplicaram-se os Testes qui-quadrado, exato de Fisher e Mann-Whitney, além de regressão multivariadal. Resultado: A autoperceção de saúde bucal ótima/boa foi mais frequente entre mulheres que homens (p=0,044). A saúde bucal tinha um impacto negativo sobre a vida cotidiana em quase um terço dos sujeitos (n=29; 30,5%). O número mediano dos parâmetros queixas odontológicas e impacto na vida cotidiana foram significantemente menores em sujeitos com autopercepção ótima/boa do que em sujeitos com autopercepção regular/ruim. Conclusão: Espera-se que os resultados deste estudo possam fortalecer a atenção odontológica em idosos, de modo que se possam manter as condições de saúde bucal necessárias para que estes possam viver essa etapa da vida com qualidade.

ASSUNTO(S)

autopercepção saúde bucal idoso.

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