Autonomização da cicatriz umbilical: técnica segura para abdominoplastias secundárias
AUTOR(ES)
Ribeiro, Liacyr, Pessoa, Marcelo Castro Marcal, Rocha, Roberto Braga
FONTE
Revista Brasileira de Cirurgia Plástica
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-09
RESUMO
INTRODUÇÃO: Nos procedimentos de lipominiabdominoplastia e midiabdominoplastia, usualmente, o umbigo é destacado de sua fixação aponeurótica, o que modifica o padrão vascular do umbigo. Em pacientes submetidos a esses procedimentos e candidatos a abdominoplastia clássica secundária, podem ocorrer alterações tróficas da cicatriz umbilical e, até mesmo, necroses. Utilizou-se a manobra de autonomização da cicatriz umbilical para evitar complicações tróficas do neoumbigo. MÉTODO: Foram submetidas ao processo de autonomização da cicatriz umbilical 3 pacientes candidatas a abdominoplastia clássica secundária, na clínica privada do autor principal. A técnica compreende uma incisão a 1 cm da cicatriz umbilical, desde a pele até o plano aponeurótico, de cada lado, com intervalo de 15 dias entre cada etapa, no total de dois tempos cirúrgicos. O processo como um todo leva 30 dias, antes da abdominoplastia clássica. RESULTADOS: Não foram observadas alterações tróficas ou necroses da cicatriz umbilical nos casos submetidos ao processo de autonomização. CONCLUSÕES: Os resultados estéticos foram satisfatórios, o que atestou a efetividade do método
ASSUNTO(S)
umbigo abdome necrose cirurgia plástica
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