Autonomia, opressão e identidades: a ressignificação da experiência na teoria política feminista

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Estud. Fem.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-04

RESUMO

O artigo analisa abordagens distintas para a relação entre autonomia, opressão e construção das identidades na teoria política feminista. Tomando como ponto de partida os conceitos de "corpo vivido" e "conhecimento vivido", discute as possibilidades de ressignificação da experiência e definição autônoma das identidades em contextos sociais em que prevalecem relações de poder desiguais e assimétricas. Um dos problemas enfocados é o fato de que as identidades, ainda que caras aos indivíduos, possam reproduzir os valores que estão na base da sua condição de subalternidade e que justificam as formas presentes de opressão. Por outro lado, considera em que medida, e de que formas, os indivíduos responderiam ativamente às alternativas restritas que as estruturas de poder oferecem, podendo reconfigurá-las e, no limite, confrontá-las. Procura, assim, considerar aspectos e matizes nessas abordagens que permitem superar a oposição entre escolhas autônomas e coerção.

ASSUNTO(S)

gênero teoria política feminista autonomia opressão identidade experiência

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