Autonomia feminina no processo de parto e nascimento: revisão integrativa da literatura
AUTOR(ES)
Reis, Thamiza Laureany da Rosa dos, Padoin, Stela Maris de Mello, Toebe, Thayla Rafaella Pasa, Paula, Cristiane Cardoso de, Quadros, Jacqueline Silveira de
FONTE
Rev. Gaúcha Enferm.
DATA DE PUBLICAÇÃO
20/04/2017
RESUMO
RESUMO Objetivo Identificar as evidências disponíveis na produção científica acerca das práticas de assistência à saúde que interferem no exercício da autonomia das mulheres brasileiras no processo de parto e nascimento. Método A busca dos artigos foi desenvolvida nas bases de dados LILACS, Scopus e PubMed, no período entre 1996 e 2015, tendo como eixo orientador a questão norteadora e os critérios de exclusão, sendo selecionados 22 artigos como corpus de análise. Resultados Foram evidenciadas como práticas que favorecem o exercício da autonomia feminina: práticas assistenciais extra-hospitalares; práticas assistenciais de apoio e conforto; e práticas assistenciais educativas. Em contrapartida, revelaram-se como práticas limitantes ao exercício da autonomia: práticas assistenciais autoritárias; práticas assistenciais padronizadas ou rotineiras; práticas assistenciais que intensificam a sensação dolorosa do parto; e prática assistencial impessoal e fria. Conclusão Revelou-se uma situação de alerta relativa ao grande descompasso existente entre o cotidiano assistencial e as recomendações ministeriais.
ASSUNTO(S)
saúde da mulher obstetrícia parto autonomia pessoal preferência do paciente tomada de decisões
Documentos Relacionados
- Parto e nascimento: saberes e práticas humanizadas
- A escolha da via de parto e a autonomia das mulheres no Brasil: uma revisão integrativa
- O processo de parto e nascimento: visão das mulheres que posuem convênio saúde na perspectiva da fenomenologia social
- Assistência hospitalar ao parto e nascimento: um Estudo de Avaliabilidade
- Processo de enfermagem na saúde mental: revisão integrativa da literatura