Automedicação em idosos residentes em Campinas, São Paulo, Brasil: prevalência e fatores associados
AUTOR(ES)
Oliveira, Marcelo Antunes de, Francisco, Priscila Maria Stolses Bergamo, Costa, Karen Sarmento, Barros, Marilisa Berti de Azevedo
FONTE
Cadernos de Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-02
RESUMO
O objetivo foi avaliar a prevalência e fatores associados à automedicação em idosos e identificar os principais fármacos consumidos sem prescrição. Estudo transversal de base populacional, com amostra estratificada por conglomerados e em dois estágios realizado em Campinas, São Paulo, Brasil, em 2008-2009. Dos 1.515 idosos, 80,4% referiram uso de ao menos um medicamento nos três dias anteriores à pesquisa. Desses, 91,1% relataram consumo exclusivo de medicamentos prescritos e o restante (8,9%), uso simultâneo de prescritos e não prescritos. Após ajuste, idade > 80 anos, hipertensão arterial, presença de doenças crônicas, uso de serviços de saúde, realização de consultas odontológicas e filiação a plano médico de saúde estiveram associadas negativamente, e renda per capita, positivamente à automedicação. Os fármacos sem prescrição mais consumidos foram dipirona, AAS, diclofenaco, Ginkgo biloba, paracetamol e homeopáticos. Sobretudo entre idosos, a assistência farmacêutica deve ser priorizada para evitar o uso incorreto de medicamentos e garantir o acesso aos fármacos necessários ao tratamento.
ASSUNTO(S)
automedicação uso de medicamentos farmacoepidemiologia saúde do idoso
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