Automated cortical auditory evoked potentials threshold estimation in neonates

AUTOR(ES)
FONTE

Braz. j. otorhinolaryngol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

29/04/2019

RESUMO

Resumo Introdução: O potencial evocado auditivo cortical tem sido o foco de estudos científicos. Alguns autores observaram que a detecção automatizada de respostas é eficaz na exploração desses potenciais em lactentes, mas poucos relataram sua eficácia na busca de limiares. Objetivo: Analisar a latência, a amplitude e os limiares do potencial evocado auditivo cortical em recém-nascidos, com o uso de um dispositivo de detecção automática de resposta. Método: Estudo transversal, observacional. Os potenciais evocados auditivos corticais foram registrados em resposta a estímulos de tons puros nas frequências de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz e apresentados em uma faixa de intensidade entre 0-80 dBNA, com o uso de gravação de canal único. O P1 foi feito de forma exclusivamente automática, com o uso do teste estatístico T2 de Hotelling. A latência e a amplitude foram obtidas manualmente por três examinadores. O estudo incluiu 39 recém-nascidos com até 28 dias de ambos os sexos, com presença de emissões otoacústicas e sem fatores de risco para perda auditiva. Resultados: Com o protocolo usado, as respostas dos PEAC foram detectadas em todos os indivíduos em alta intensidade e limiares. Os limiares médios foram 24,8 ± 10,4 dBNA, 25 ± 9,0 dBNA, 28 ± 7,8 dBNA e 29,4 ± 6,6 dBNA para 500, 1000, 2000 e 4000 Hz, respectivamente. Conclusão: Foram obtidas respostas confiáveis na avaliação dos potenciais auditivos corticais em recém-nascidos com um dispositivo para detecção de resposta automática.Abstract Introduction: The evaluation of cortical auditory evoked potential has been the focus of scientific studies in infants. Some authors have reported that automated response detection is effective in exploring these potentials in infants, but few have reported their efficacy in the search for thresholds. Objective: To analyze the latency, amplitude and thresholds of cortical auditory evoked potential using an automatic response detection device in a neonatal population. Methods: This is a cross-sectional, observational study. Cortical auditory evoked potentials were recorded in response to pure-tone stimuli of the frequencies 500, 1000, 2000 and 4000 Hz presented in an intensity range between 0 and 80 dB HL using a single channel recording. P1 was performed in an exclusively automated fashion, using Hotelling's T2 statistical test. The latency and amplitude were obtained manually by three examiners. The study comprised 39 neonates up to 28 days old of both sexes with presence of otoacoustic emissions and no risk factors for hearing loss. Results: With the protocol used, cortical auditory evoked potential responses were detected in all subjects at high intensity and thresholds. The mean thresholds were 24.8 ± 10.4 dB NA, 25 ± 9.0 dB NA, 28 ± 7.8 dB NA and 29.4 ± 6.6 dB HL for 500, 1000, 2000 and 4000 Hz, respectively. Conclusion: Reliable responses were obtained in the assessment of cortical auditory potentials in the neonates assessed with a device for automatic response detection.

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